Rafael Narrando:
A Luna foi realmente atacada na empresa do meu pai, e ele não tolera de modo nenhum esse tipo de coisa acontecendo no nosso ambiente de trabalho! Com todos os defeitos ele é um homem justo, e me fez levar a Luna para o hospital as pressas, e ela realmente precisava. O cara do assalto não a machucou, precisamente, mas a pressão dela, segundos os médicos, caiu, talvez pelo nervosismo, não sei. Mas a levei nos braços até o atendimento, onde eles deram um remédio para ela, e ela dormiu.
Fizeram um pequeno curativo na minha boca, e liguei para o meu pai avisando que ficaria um tempo com ela lá, por ela ter passado mal, e que eu daria folga para ela por alguns dias, ele concordou, e me disse que não chamaria a polícia mas que a segurança dele iria procurar saber melhor sobre o assalto.
Alguns minutos depois chegarmos o celular no bolso da Luna estava chamando. Não quis atender, mas pensando que poderia ser a família dela, peguei no segundo toque, e atendi.
Inicio de Ligação:
Rafa: Alô, com quem eu falo?
XXx: Com a Bruna, quem é? Eu gostaria de falar com a Luna!
Rafa: Bom.. No momento ela está no hospital, você é o que dela mesmo?
Bruna disse alto: Hospital? Que hospital?! Eu estou indo pra ai agora! Fala logo! - Ela disse rapidamente
Rafa: Quem é você?!
Bruna: Que hospital? - Ela disse nervosa!-
Rafa: Hospital Central, mas você....
Fim de ligação.
Ela desligou na minha cara. Provavelmente deve ser alguma familiar, daqui a pouco ela deve chegar por aqui. É até bom que posso ir embora, odeio hospitais!
Bruna Narrando:
A Luna sumiu aquele dia a noite, mas conversamos no outro dia e ela explicou uma história meio sem noção de que passou mal e foi embora rápido, não acreditei, mas fazer o que, né?Não podia provar ao contrário.
Estava em casa, fazendo alguns trabalhos da faculdade, até que decidi ligar pra ela, para ver como ela estava, e um homem atendeu dizendo que estava no hospital, internada! Meu coração gelou, minha melhor amiga estava falando a verdade na noite anterior, eu não dei bola, achando que era só uma desculpa, e hoje ela piorou! É a única explicação.
Peguei logo a minha bolsa sobre a mesa da sala, vesti uma calça justa após me despir com a roupa que eu estava, fui para a garagem, peguei o meu carro e parti em velocidade para o hospital.
Algum tempo depois eu cheguei, cansada e fui diretamente a recepção pedindo para por informações da Luna. ME FIZERAM ESPERAR QUASE MEIA HORA POR UMA SIMPLES INFORMAÇÃO.
Recepcionista: A senhorita Luna Alencar está nesse momento em observação, porém mais informações você só terá com o médico, senhorita.
Bruna: Você tá brincando, né? Eu estou preocupada com ela, eu não tenho informações e vocês ainda me fazem esperar? - eu disse me alterando falando em alto e bom som, e a vi se desesperar, já que o ambiente era requintado, e ela estava longe de querer um barraco, e foi logo dizendo ao mexer no computador em toques rápidos no teclado
Recepcionista: A senhora pode entrar, claro que pode! - Ela disse um tanto assustada - Só não tenho as informações, mas pode ficar a vontade.
Ela disse me entregando um papel, e me deu explicações sobre onde era o quarto em que ela estava, e em minutos eu entrei no quarto, me deparando com um moreno muito bonito a acompanhando, e me assustei, olhando a minha amiga pálida, adormecida na cama.
Xxx: Boa tarde, você é alguma familiar? - ele disse sendo educado, estendendo a mão para mim ao me ver entrar -
Bruna: Não... quer dizer, é como se fosse! - Eu disse suspirando, ao apertar a sua mão e me aproximar dela, com a expressão confusa e bem preocupada - O que aconteceu com ela? Ela está bem? Onde ela estava? Quem é você?
Ele me olhou mais assustado do que eu estava, e deu um sorriso lindo, seguido de uma risada baixa, e disse:
Rafa: Ei, se acalma! - Ele riu e eu dei um sorriso de lado - Ela ficou nervosa após um assalto na empresa, teve uma alteração de pressão, e agora está em observação, pelo menos foi isso que eu entendi... - Ele disse em meio resmungos - Sou o chef.. quer dizer, companheiro de escritório dela, e acompanhei. E você, quem é?
Suspirei aliviada pela resposta dada. Não era nada demais, ufa.
Bruna: Que alívio... - dei uma risada baixa - Sou a melhor amiga dela, desculpa a falta de educação, eu tava nervosa, percebeu, né? Prazer, meu nome é Bruna, e o seu?
(Dessa vez eu não vou perguntar nada, quero ver a simplesmente a opinião de vocês sobre o esse capítulo. Amo vocês, tá?)
PS: Ah, amanhã tem post.
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Quase Primavera
RomansaQuem nunca quis recomeçar? Quem nunca esperou mudanças? Quem nunca quis esquecer algo tão rapidamente, que negou a si mesmo o que sente? O destino é capaz de separar, de unir, de brincar, de se contradizer e ainda sim, continuar com a razão. O desti...