Diz a lenda que em uma pequena aldeia vivia Crispim, um jovem pescador.
Certo dia, Crispim retornou da pesca muito aborrecido por não ter pescado nada. Na hora da refeição,o que tinha para comer era carne de vaca, Crispim então pegou um enorme pedaço de osso, e a fim de tirar o tutano, bateu com o osso na cabeça de sua mãe. A pobre senhora, indignada e enfurecida, rogou-lhe então uma praga, amaldiçoando o proprio filho, que com o coração tomado de remorso, começou a correr como um louco e atirou-se às águas do rio Poti, e desapareceu.
Seu corpo nunca foi encontrado e, até hoje, as pessoas mais antigas proíbem suas filhas virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas de cheia do rio.
Alguns moradores da região afirmam que o Cabeça de Cuia, aparece na época das enchentes e nas noites de sexta-feira. além de procurar as virgens, tenta virar embarcações que passam pelo rio. Outros também asseguram que Crispim ou, o Cabeça de Cuia, procura as mulheres por achar que elas, na verdade, são sua mãe, que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. Mas, ao se aproximar, e se deparar com outra mulher, ele se irrita novamente e acaba por matar as mulheres. O Cabeça de Cuia até hoje, não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria.
Crispim só estara livre da maldição quando devorar sete virgens, de nome Maria.
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Histórias para crianças.
ContoBom , isso não é realmente uma só fábula , tentei fazer tipo um livro sobre várias fábulas de crianças.