A Floresta das Bruxas

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Ele abre os olhos lentamente e de seguida diz-Mas o que é que aconteceu? Espera,ah sim, eu caí!-Ele tenta levantar-se lentamente, mas sem sucesso,ficando imóvel no chão , pois o seu corpo ainda se recuperava da queda.

-Parece que não vou sair daqui tão cedo,mas...como é que foi que eu vim aqui parar?-Ele olha para cima, e é ofuscado pela luz que vinha do enorme buraco por cima da sua cabeça-Ah sim, claro, eu estava a passear na floresta das bruxas e...acho que ouvi um barulho,mas quando fui ver o que era, escorreguei ou algo assim e...e... raios não me lembro do resto-levou as mãos a cabeça e disse calmamente-Bom não deve importar muito agora que estou aqui caído no chão sem me conseguir levantar, o mais provável é que acabe por ficar aqui mesmo e que morra sozinho.Sozinho?... Não!-o grito dele ecoou por todos os lados- Não são horas para isto,valá recompõe-te -disse ele a si próprio abanado a cabeça-Tenho que me focar em conseguir sair daqui, mas...como é que eu vou fazer isso?-ele tenta-se levantar novamente e desta vez,agarrando-se à parede de pedra rugosa ao seu lado, lá se consegue por de pé.Quando olhou em volta deparou-se com um grande corredor de pedra, de onde emanava uma brisa refrescante-Talvez se eu seguir por aqui,ache uma forma de sair deste lugar .Meu Deus mas que cliché!-Pensou ele, enquanto cambaleava de um lado para o outro tentando percorrer os estreito mas árido corredor de pedra.

Ao longo do caminho, nas paredes do corredor, gravuras que preenchiam as paredes que agora eram feitas de tijolo, contavam a historia de um anjo que vivera no reino da luz e em como depois de ter traído a confiança do seu senhor, ao ter salvo dois humanos, teve as suas asas brutalmente arrancadas e fora enviado para o submundo,onde lá ficara eternamente encarregado da horrível tarefa de cuidar das almas dos perdidos.

Ao chegar no fim do corredor depara-se com uma enorme caverna onde toda ela era coberta de frases escritas a sangue, " Todo o bom, branco e pura tem um lado mau, negro e corrupto""O mal não pode ser suportado por uma só pessoa" "Só os parvos vão para lá, pois os outros perdem-se". e no chão cravado existia um pentagrama formado por dois quadrados e quatro símbolos a sua volta .

-Vem cá! Ajuda-me! Socorro! Liberta-me, por favor!-vozes começaram a ecoar pela caverna toda, ficando cada vez mais altas a um nível insuportável para qualquer pessoa.

-AHHHHHH!-gritou ele jogando as suas mãos aos ouvidos e caindo de joelhos no chão-PAREM!PAREM!PAREM!POR FAVOR PAREMMMMMM-um silencio enorme fez-se na caverna e por um instante parecia que tudo tinha parado,até mesmo o próprio tempo.

Do nada passos começaram a ecoar atrás dele, deixando o pobre rapaz imobilizado com o seu próprio medo e pensando-Raios é agora,ó não, é mesmo agora, gaita esta a ficar cada vez mais perto eu vou morrer ou vou...

-Mas posso saber o porquê de tanta gritaria?Caramba, quer dizer chegas aqui nem bom dia nem boa tarde e ainda gritas?Mas não te educaram ó sua amostra de humano?-o rapaz virou-se lentamente e quando viu o que tinha há sua frente incrédulo gritou-AHHHHH!Um mo...mos..MOSTRO AHHHHH!-

-Olha!-disse o monstro olhando irritado com o rapaz-Primeiro, vai chamar mostro à tua mãezinha está bem ? E segundo...Caramba para quê tanta gritaria, ainda acordas os mortos, e olha que isso por aqui não é tão difícil assim, AHAHAHAH- disse a criatura.

Espantado e apavorado ao mesmo tempo,o pobre rapaz nem queria acreditar no que via a sua frente, um ser com cerca de um metro e sessenta e cinco com um corpo um pouco tonificado de um pálido acinzentado , tinha uns chifres pontiagudos que lhe rompiam os seus brancos cabelos que chegavam até aos seus ombros, os olhos eram de um azul claro mas profunde ao mesmo tempo.

A criatura olha para o rapaz e e com um sorriso na cara diz-lhe num tom entusiasmado-Bem vindo caro...caro...qual é que é mesmo o teu nome?-perguntou a criatura

-O meu nome?-perguntou o rapaz com um ar de espantado ainda se questionando se aquilo estava mesmo a acontecer

-Sim o teu nome!Todos os humanos têm um nome próprio não é?Afinal essa é uma das vossas tradições mais antigas,certo?E também das mais ridículas?-disse a criatura agora com um ar indignado

-AH,sim o meu nome!O meu nome é Leonardo ma...mas todos me chamam de Léo e...e posso saber qual é o teu?-perguntou Léo num tom inseguro

-O meu nome?AHAHAHAHAHA-por momentos a criatura não conseguiu parar de rir-Eu sou um demónio, e nada mais, nós não temos nome próprio, somos criaturas do submundo, seres desprezíveis e como tal não temos direito a isso-Esclareceu o demónio um tanto triste.

-Não...não tens nome?Mas isso não é um pouco triste?Quer dizer...como é que distingues-te dos outros demónios?-perguntou Léo confuso ainda tentando digerir tudo.

O demónio aproxima-se e num piscar de olhos de Léo ficando a milímetros da sua cara e com uma expressão séria no seu rosto diz-lhe-Ouve lá, eu tenho trabalho para fazer por isso chega de falar de mim e vamos continuar ok?-Ele sorri repentinamente e afastando-se do jovem dizendo-Bom onde é que nós íamos?...Ah sim no "Bem vindo".-O demónio enche os pulmões de ar e recita entusiasmante-Bem vindo caro Leonardo... quer dizer Léo, parabéns por teres chegado até aqui, sabes tenho uma oferta para te fazer que vai mudar a tua vida por completo.

Esta é a minha 1ª historia espero que todos gostem deste meu mundo.

PS:referencias para o demónio:

PS:referencias para o demónio:

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