4 metros

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Esperei por uma hora e quarenta e sete minutos. Sentando. As flores sobre o banco. Duas ligações perdidas. Três mensagens.

No carro. Uma ligação interrompia nossos beijos. A mãe. Perguntava sobre seus horários. Eu acariciava os seus cabelos enquanto ele falava, com sorriso nos lábios, sobre o irmão. Tirei a roupa. Gostava de ficar nu para ele. Ele gostava que eu ficasse nu.

Atendi. Ele pediu desculpas. Desliguei. Era o suficiente.

Apaguei o nome dele de tudo que pude. Escrevi novamente. E admirei inerte seu nome por minutos. Deixei o celular e logo percebi a tela quebrada. Nada sobre ele. 

Mais comprimidos? Não agora.

Vou à praia.

Nada Sobre Amor é VerdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora