Capítulo 9 - O vampiro e o seu cerne

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BOA LEITURA!!!

"Todo mundo age não apenas movido por compulsão externa, mas também por necessidade íntima

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"Todo mundo age não apenas movido por compulsão externa, mas também por necessidade íntima."
― Albert Einstein

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O vampiro dirigia tranquilamente pela estrada enquanto uma música tocava baixinho no rádio. Rose não estava nervosa, mas se mantinha alerta no mundo ao seu redor, disfarçadamente tentava guardar na memória qualquer coisa que aparecesse no caminho, como o outdoor do mercado local.

— Deseja mesmo passar a viagem toda em silêncio, Rose? — A voz de Romeu a fez pressionar a ponta da unha na própria cutícula, a fina dor se espalhou pelo dedo. Ela o encarou o viu lançá-la um olhar curioso.

— Se quer que eu fale, posso fazer perguntas...

— Não está com fome ou com sede? — A indagou diminuindo a velocidade. — Pararemos e compraremos algo para comer e você poderá me fazer as perguntas que quiser, está bem?

Rose assentiu.

O vampiro voltou a acelerar dirigindo com agilidade. Encontrar uma lanchonete no posto de gasolina à beira da estrada não foi difícil ou demorado. Romeu saiu do carro e sorridente abriu a porta do passageiro, ajudando-a sair.

— Viu, posso ser agradável, se você me ajudar.

O homem passou o braço dela por baixo do dele e ambos caminharam para lanchonete, ao adentrarem o sino acima avisou sua chegada e em seguida escolheram uma mesa com assentos duplos, um se sentou de frente para o outro.

— O que prefere comer? — Quis saber com os olhos atentos no cardápio. Estava pouco sujo e amassado, no entanto, Romeu relevou. — Panqueca é o prato do dia!

O homem estava simpático demais, deixando-a desconfiada, mais do que já era. Esquiva não respondeu.

— Lembro-me bem de lhe fazer uma pergunta. Se não quer que alguém desse lugar se machuque é melhor que responda!

— Panquecas parece bom para mim! — Friamente o olhou, deixando-o pensar se toleraria.

— Então, panquecas para os dois. — O vampiro sorriu, concluindo que ignoraria a frieza.

— Bem-vindos! — Uma moça vestida de rosa com um bloco de papel se aproximou, sorridente aos dois.

— Minha namorada e eu quereremos o prato do dia!

Namorada? — Rose pensou. Como Romeu podia ser tão prepotente? Ela estava ali contra a sua vontade.

— Rose? — Romeu a chamou pegando em seu braço, a mundana se retraiu, assustada. — Não precisa se assustar, querida. — Avisou, acariciando-a. — Algo para beber?

A Sombria História de RomeuOnde histórias criam vida. Descubra agora