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- Para começar, olá Alya. Esta é Petit, outra guardiã de miraculous. O que faz aqui e do que está falando? - perguntou gentilmente.
- Olá? Eu quero é te matar! Seu monte de bosta. Primeiro que não...
- Cuidado com as pala...
- CALA BOCA! TO FALANDO!
Se calou na hora enquanto ouviu pequenos risinhos vindo de Petit, que logo pararam pela voz indelicada da ruiva.
- Você também, minha querida. - diz ela.
A moça da longa trança fechou os punhos, furiosa. Esta ia se levantar para ensinar uma lição a Alya mas foi surpreendida pelo olhar de uma nova indivídua naquele lugar.
- Você? O que faz aqui?
- Corta essa, Chat Noir. Alya, não é? Deve voltar ao acampamento imediatamente. - disse Ladybug. A mesma redirecionou o olhar à ruiva. - Preciso bater um papo, além disso, sua amiga deve estar precisando de você, e sua turma também.
- Como ela pode ser a Marinette? Que rude. - o gatuno murmurou tão baixo que ninguém o ouviu.
Alya paralisou depois das palavras e lembrou de Marinette.
"Preciso ir" pensou a jovem.
Assentiu e correu para fora da floresta.
- O que está fazendo aqui, Petit? Acho que volto amanhã, ou depois de amanhã, o acampamento ainda não terminou, mas eles querem voltar mais cedo porque a Chloe não para de reclamar.
- Ah...
- Não importa. Preciso dar uma palavrinha com esse gato aí, dá uma licença, por favor? - sorriu.
- Claro... irei voltar a Paris, o clima não está muito bom aqui. Vejo vocês lá, até mais, amadores.
As asas transparentes despejando brilho de Petit de repente se mostraram presentes e começaram a bater, cortando o ar e fazendo a heroína voar.
- Desce - disse Ladybug, autoritária.
Quando se encontraram frente a frente, a morena foi dando passos na direção de Chat, fazendo-o recuar sem ao menos perceber.
- Eu não mordo, querido - sussurrou em seu ouvido. - Preciso ir, já estava até parecendo festinha. Não saia daqui. Considere como um castigo.
- Acontece que você não manda em mim, querida.
A morena sorriu surpreendida, e lançou seu ioiô no galho da árvore mais próxima, partindo sem dizer nada.
Chat suspirou aliviado e voltou a árvore, dessa vez, não subiu.
- Chat... - sussurrou uma voz delicada frente a ele.
- Mari? - se levantou, sem muita expressão.
- Oi... precisamos conversar.
- Já não bastou? Será que eu nunca vou ter um amor correspondido sequer?!
- Esse é o seu problema? Não acredito! Eu te amo. Era isso que querias ouvir? Admito, eu te amo, e não consigo mais esconder - revelou. - Não entendo como isso aconteceu, eu estava tão decidida a ponto de achar que amaria Adrien para sempre... e quando notei "bum" perdi o controle.
Chat aproximou-se da morena lentamente com um sorriso no rosto. Prensou-a contra a árvore gigante e colou seus lábios. O beijo foi se intensificando a cada segundo; cada vez mais quente. Cessou sem se afastar e desceu para seu pescoço, depositando leves beijos. Marinette passou uma de suas mãos pela cintura de Cat e a outra fez cafuné em seu cabelo. Ele retirou uma das alças da regatinha e do sutiã de Mari, deixando um de seus seios a mostra. Os olhos do gatuno já estavam percorrendo as curvas da garota.
- Chat... aqui não. - sorriu maliciosa.
- Você é muito sexy, ainda mais quando não hesita. - beijou-a novamente, desta vez durou poucos segundos. - A primeira coisa que irá fazer quando chegar em Paris é me comunicar.
Entregou um papel com números escritos. Ela olhou o número e paralisou, incrédula.
- Mas este é o número do Adrien! - exclamou, quando notou, o gato já havia sumido. - Nossa, olha a situação em que eu fui me meter.

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