O que restou!

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Nunca pensei,
vir amá-la tanto.
Numa relação à base de desculpas,
era eu o único culpado.

Não serei capaz de viver como amigo,
se ainda tudo dela tenho,
o amor por ela não esqueço.

Sentimento degradou,
em coração mole.
A ela tudo tirou,
como o mar sem movimento ficou.
A mim restou,na alma,
o seu cheiro,
numa noite de lua.

Em tudo ficou algo.
De tudo fiquei com nada.
Não há um momento agora
que não me olhe disfarçada.

Restou-me o sonho,
de a ver num Ribeiro.
Eu e ela

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