Pense nas cores e na estrela de Oswald e que existem pessoas que as enxergam, que cada ser tem sua cor e seu tom.
Diante da vivência, cada um adquire suas misturas. É difícil permaneceu em essência pura.
Pense num único tom de amarelo, tal qual um canário cuja voz é tão brilhante quanto suas plumas.
Tão amarela quanto esse passarinho, cresceu com vermelhos, mas não deixavam de ser sua família.
Os vermelhos era tão chamativos quanto o amarelo e eles se importavam com isso. O amarelo não. Queriam que ele se tornasse alaranjado, mas ele sempre voltava ao próprio tom.
Um dia o amarelo conheceu um azul, tão bonito e brilhante, apesar de sua aparência soturna e profunda, e se apaixonou. E a família que já o queria mesclado à seu modo, não ficou contente e sua cor fez jus à fúria.
Da mistura de amarelo e azul, sugiram verdes que saltavam aos olhos. E durante toda a vida o amarelo mesclava-se, não com seu azul, e sim, com os vermelhos, ficando laranja e oposto.
Mas com o tempo os tons antigos vão se desgastando e aquele era um deles e com isso, as misturas feitas por cima do tom original se desgastaram e ele voltou a ser tal qual canário. Voltou a ser seu eu antigo, voltou a ser essência, voltou à estar próximo das cores com as quais era possível misturar sem se anular ou anular a elas.
E o desgaste teve fim. Aquela cor também. Ela voou com o canário que escapou da gaiola.
E eu um dia, minha cor escapará também.
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Verossímeis
Короткий рассказAlgumas experiências que todos vivenciamos em algum momento, se não os fatos, os sentimentos.