Minha Vida em Amor Doce

Não fui um bom pai e Perdidos

Obs: 1- P, B, L --- quer dizer uma letra p, b e l.
2- I, S, R e A --- quer dizer duas letras i, s, r e a.  

POV Melissa.

Quando chegamos na cabana, todos já estão lá... Faraize então indicou para que nos sentássemos ao seu lado.

– Bom, pessoal, primeiro vocês terão que catar o lixo que tem na floresta, tem que pegar no máximo dez. Terão latinhas e mais alguns sacos de biscoito vazios, segundo terão que encontrar alguns objetos que estão nesta lista e depois, quando conseguirem encontrar todos os objetos vocês poderão passar para á próxima etapa que Alexy vai explicar, na última etapa é o teste de coragem, Armin explicará melhor para vocês quando vocês chegarem nessa etapa. O objetivo é encontrar algumas páginas que estão coladas nas árvores, essas páginas vão formar títulos de algumas histórias que dizem que aconteceu nessa região, pelo que sei, não são verdade e não precisam ter medo, são só histórias, lendas dessa região... Bom, é isso, me esperem lá fora, eu e Alice vamos iniciar em dez minutos. – disse Faraize e aos poucos o pessoal foi saindo.

– Melissa... Posso falar com você? – perguntou Faraize, fiquei surpresa e concordei, Castiel então saiu.

– Aconteceu algo? – perguntei me sentando ao seu lado no chão.

– Não, é que quero saber como esta, fiquei preocupado com o que aconteceu de colocarem uma cobra na sua barraca. – ele disse.

– Ah, estou bem... Dake já está melhor? – perguntei.

– Sim, mas ficará aqui com o tio dele que mora aqui perto, ele cuidará de Dake até á corrida terminar. – ele disse.

– Ah, entendi. – falei.

– Quero dizer também que Raven queris ter cuidado de você e Suzana, queria ter sido uma mãe presente e o mais importante, ela queria ter educado e visto vocês crescerem, ter ajudado vocês quando precisassem, ela não ás deixou por que quis, foi porque ela estava doente, ela teve que ir ás pressas, estava com uma doença grave e que se não tivesse tratado, agora, estaria em coma. – ele disse.

Então arregalei meus olhos e depois os fechei, ela sofreu tanto e só á critiquei... Por que tive que tratá-la daquela forma sem saber o que realmente tinha acontecido?.

– Quando voltarmos, você e Suzana deviam conversar com ela... Seria bom. – ele disse.

– É, o senhor tem razão. - falei.

– E me desculpe. – ele disse.

– Pelo que? – perguntei.

– Por não ter cuidado de vocês... Realmente não sabia o que fazer, estava tão preocupado de não ter dinheiro suficiente para cuidar de vocês que decidi deixa-las com sua tia, sei que não foi o certo, me senti mal depois de ter partido, pois, queria vê-las crescer, e também queria ter cuidado de vocês, mas eu... Eu não tive forças suficientes. Cuidar de vocês sem á mãe de vocês por perto seria ainda mais difícil para mim, senti tanta á falta dela e á ajudei como pude com o tratamento, ela foi forte, ela é forte. – ele disse. Então controlei ás lágrimas que querem sair.

– Não fui um bom pai e me sinto péssimo com isso. – ele disse.

– Pare com isso... Você pode não ter estado conosco antes, mas está agora e você não fez por querer, você fez por que não teve escolha, você teve medo de fazer algo errado, queria que á mamãe estivesse por perto, entendo agora, pare de se desculpar, você está sendo um bom pai agora, então não se desculpe mais, vamos recomeçar, vamos esquecer o passado e voltarmos á ser uma família, vamos ser uma família feliz. – falei e ele esta chorando.