01/07/16
Meia noite comecei a ler as vantagens de ser invisível, agora são 8:12. No meio da bebedeira de vinho e risadas do Charlie e do Patrick, eu estava ouvindo Ride; o medo me pegou e lembrei que talvez daqui a pouco, depois de jantar, terei de fazer você-sabe-o-quê novamente. Me sinto Perdida como o Charlie, ao mesmo tempo me sinto louca e feliz Como ele. Me sinto feliz por ter uma Sam e um Patrick, versões diferentes, porém minha Sam e meu Patrick. Me sinto como Charlie, choro Como ele. Quero descobrir meu lugar na vida e ao mesmo tempo desaparecer dela como meu doce Charlie. Não gosto de questionar as escolhas de Deus, mas por que viver não foi algo opcional? Por quê? Às vezes me sinto em um manicômio, mas um manicômio onde só eu me vejo, quem está de fora me enxerga em um parque de diversões que, quase sempre, está animado e agitado e, poucas vezes, está desanimado. As coisas podem ser bem piores do que aparentam... Mas café? É, vou me levantar e pegar mais um pouco de café enquanto navego em um oceano ao som do Paradise e me perco nas cartas de Charlie.
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6/7
NouvellesPoucos capítulos, o suficiente, no entanto, para se tornar algo perturbador na vida da personagem. Nesses poucos capítulos, Elizabeth, uma jovem da qual não importa saber a idade ou toda história de vida, narra todas as poucas e insanas vezes que pr...