Capítulo 1

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Ele não fala. É como um animal

Todos temos um animal dentro de nós, Demétrius *petrus logus, o guardião do tempo

Pulo de telhado em telhado, meu tempo está acabando tenho que ser rápida. Preciso fugir deles, dos espiões do rei. Sei que estão atrás de mim consigo ouvi-los respirar enquanto pulam de casa em casa, mas eles não são mais ágeis que eu.

Chego rápidamente na casa que procuro, um armazém. Eles não conseguirão me seguir a partir daqui, olho para trás e conto quantos são. Pelo menos três eu percebo, agora é a hora, pulo em cima do telhado do armazém e abro uma buraco.

Graças aos céus eu cai em um monte de trigo, mas não tenho tempo de pensar muito, estão vindo. Olho para os lados e encontro o que procuro, um alçapão escondido debaixo do carrinho de farinha.

Empurro o carro e abro o alçapão, ele não é muito grande, mas dá para se esconder. Entro e puxo o carrinho para onde estava, fecho a portinhola e aguardo.

Não tenho que esperar muito.

Logo ouço vozes,eles estão aqui.

-onde ela está? Cadê ela?!

-não sabemos senhor era para ela estar aqui. Nós a seguimos até aqui.

-bom, não fizeram um bom trabalho, pois ela não está aqui. Vocês aí! Voltem ao trabalho continuem procurando por ela!

Sinto que todos saíram, estou quase saindo de meu esconderijo quando escuto passos e me obrigo a ficar quieta onde estou.

"onde você está diamante negro?"- eu escuto-"vou encontra-la você não vai escapar de mim novamente"

Conheço essa voz, era um dos espiões que me seguia, que gritava para eu parar. o que será que ele quer comigo?

*****

Já estou em casa, tive que esperar uma hora naquele armazém para ter certeza de que foram embora. Estou exausta, mas o resultado é recompensador. Alguns diriam que meu "trabalho" é loucura. Pular de casa em casa a noite para frustrar os planos do rei é algo arriscado principalmente quando o rei governa 13 países, mas não vou deixa-lo fazer aquilo.

Não vou.

Acordo ao som dos pássaros e cheiro de panquecas. Tenho que levantar e cada parte do meu ser dói por isso. Pular no telhado do armazém está cobrando seu preço. Desço a escada e chego na cozinha. Hoje minha avó está de bom humor, espero que nada estrague esse humor.

-olá querida, bom dia tome seu café da manhã. Você tem que ir trabalhar.

-sim vovó.

Não consigo evitar suspirar, ir trabalhar aos 14 anos é algo que não me agrada, pelo menos trabalho na biblioteca real.

-você parece cansada querida deveria fazer mais exercícios.

Não consigo evitar o meu sorriso

-claro vovó.

Vou saindo de casa e encaro a rua, hora de começar o segundo Round.

*gente e aí!!??! Se gostaram da história votem e comentem sou um ser humaninho carente de incentivo 😀😅 não deixem de recomendar a história se gostarem gracias pela atenção bay bay!

Niger Adamas e o diamante negroOnde histórias criam vida. Descubra agora