minha vingança- Part 1

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Entrei no carro,peguei minha bolsa e passei um corretivo junto com uma base nas minhas olheiras, minha visão estava melhor, liguei o carro e dirigir com mais facilidade até a casa da Dul. Ao chegar estacionei e entrei na mesma, tentando não demonstrar o que etava sentindo.

- Demorou em!

- é...- falei seca

- e os saltos?

- não conseguir pegar, passei mal no caminho e voltei, mas estou bem não se preocupe- peguei meu celular e mandei um dos seguranças da casa me trazer os saltos. O cabelereiro fez meu pentado e eu coloquei o véu, a dul desceu para eu me trocar, vesti o vestido tubinho preto meio curto e tomara que caia, coloquei o vestido de casamento por sima e fiz minha própria maquiagem, o segurança chegou com os saltos e eu calcei o mesmo. Peguei o meu buquê e me olhei no espelho, estava linda, mas faltava uma coisa, desci para a cozinha e o Ucker e a Dul estavam me esperando no carro, eu peguei uma faca e cortei com cuidado os meus pulsos, sei que o que estou fazendo é errado, mas não pensei na hora, limpei o sangue e peguei minhas luvinhas de  noiva, coloquei nas mãos e fui para o carro. Não deixei que eles vissem os cortes, eles dirigiram até a igreja e eu tremia ao pensar no que eu iria fazer, era doloroso, mas ia me vingar dele, e essa não era nem a metade da vingança, estava apenas começando...

Chegamos na igreja e meu pai já estava no lado de fora me esperando, desci do carro e ele me ajudou, Dul e Ucker entraram na frente, e logo eu fui atrás caminhando com o meu pai, o Poncho estava lá parado na frente do altar, e me olhou com uma cara de sofrimento, qualquer um acharia que ele era o inocente na história vendo essa carinha de anjo sínica. Eu não demonstrei nenhum sentimento, estava fria feito gelo, a Miranda estava lá, do lado do meu irmão, não sei como teve coragem, meu pai me entregou ao Poncho e apenas disse uma coisa:

- Cuida bem dela!- Alfonso assentiu com a cabeça e voltou a me olhar.

Coitado!-Pensei, meu pai não sabia da missa o terço do que o Alfonso me fez.

A cerimônia começou e ao ouvi o padre falar, algumas lágrimas derramaram dos meus olhos, o Poncho engolia a seco cada lágrima que via eu derramar, mas soube chorar descretamente...

- Alfonso Herrera, você aceita Anahí Portilla como sua legítima esposa, para amar e respeitar o resto da sua vida?- o padre falou olhando pra ele e ele suspirou.

- Aceito!

- Anahí Portilla, você aceita Alfonso Herrera como seu legítimo esposo, para amar e respeitar o resto da sua vida?

- Sim!

Minha sobrinha trouxe as aliaças e nos entregou. O Poncho colocou a dele no meu dedo ao falar pausadamente:

- Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza eu prometo cuidar e te respeitar pro resto da minha vida.

Eu o olhava com um olhar frio, e ele com a cara mais sínica que poderia existir. Eu peguei a aliança e mirei no dedo dele sem coloca-lá.

- Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza eu prometo te odiar pro resto da minha vida- falei sem tremer, porém estava súper nervosa, joguei a aliança que iria colocar no dedo dele e joguei-á no chão e pisei em cima. Todos me olhavam assustados e os falatórios e cochichos começou, o Padre me olhava indginado. O Poncho baixou a cabeça e só faltou chorar, eu sorri pra ele e continuei- Eu já falei que tenho nojo de você? Acho que já mais por via das dulvidas vou falar de novo- eu falei alto pra todos ecultar com mais facilidade- EU TENHO NOJO DE VOCÊ!!! EU TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS!!

- Calma aí, senhorita, a casa do senhor não é pra brincadeiras, não aceitamos Brincadeiras ou mentiras desse tipo! Se não queria casar com o Alfonso e queria fazer esse showzinho, não precisava mentir! Não aceitamos Mentiras!

- Porque não diz issi para o senhor Alfonso Herrera?- sorri sarcástica e o Poncho suspirou fundo, abriu a boca pra falar alguma coisa e eu o interrompi- ele foi o único que mentiu ao dizer que me amava- segurei o choro, coloquei as mãos nas minhas costas e abri o zíper do vestido, todo mundo me fitava e assistia a cena, o Padre achou que eu iria ficar núa, e virou-se de costas e mandou eu parar. Tirei o vestido, e todos se surpreenderam por estar com outro por baixo, minha mãe me olhava de boquiaberta, eu tirei a coroa que prendia o véu no meu cabelo e segurei-o junto com o vestido, tirei os saltos e e dei doi passos na direção da miranda, olhei pra ela e sorri, o sorriso mais falso do mundo, ela percebeu o que eu iria fazer e levantou pra ir embora ou algo do tipo.- Fique senhorita Miranda! Vai fugir no dia do seu casamento?- ela me olhou assustada e meu irmão confuso, tinha dó dele em ter que falar toda a verdade, ele iria sofrer como eu, mas eu tinha que fazer.

- ANAHÍ NÃO!- o Poncho gritou já enfurecido e eu gargalhei.

- Calma Ponchito! A noiva já vai chegar!- andei em direção a Miranda e entreguei o vestido, a coroa e os saltos.

- eu não estou entendendo!- meu irmão levantou e me encarou.

- já vai entender!- Miranda me olhava com medo e Poncho colocou a mão na testa abaixando a cabeça.- vai vestir Miranda! É seu casamento!- ela ficou calada e olhou o Rodrigo e começou a chorar- PARA DE SER SÍNICA MIRANDA! Você deveria estar feliz por conseguir o outro marido.- Gritei e ri de verdade da cara de desespero dela.

- CHEGA ANNIE! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

- Eu tenho pena de você maninho... mas a dona flor conseguiu os seus Dois maridos!- Miranda sentou-se e abaixou a cabeça chorando- NA HORA DE IR PRA CAMA! PRA MINHA CAMA! COM O ALFONSO VOCÊ NÃO CHOROU DESSE JEITO!!

- Que?- meu irmão nos olhou inconformado

- Porque acha Que eu estou entregando esse vestido a ela Rodrigo? ELA NOS TRAIU! Eu peguei ela e o Homem que dizia me amava, no dia do meu casamento, na Minha casa, no meu quarto, e na minha cama transando com...-olhei pra poncho e as lágrimas caiu dos meus olhos e dos olhos dele, dos do meu irmão e da miranda.- e eu creio que não foi a primeira vez que nos fizeram de idiotas! Mas eu já deixei bem claro! Eu tenho nojo desse homem- apontei pra poncho- e tenho nojo dessa mulher!- apontei pra miranda.

- Eu não acredito...- foi triste ver o meu irmão ter que passar vergonha na frente de todos, mas eu tinha que humilhar o Poncho.

É Que A Música Me Faz Esquecer VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora