N/A:
Oi gente!!! Eu mudei a capa da fic. Já tinha enjoado da outra hahahaha! Bem... Espero que tenham gostado! Um beijo pra vocês! Boa leitura!
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Eu vou em direção ao pátio do colégio. Retiro meu celular do bolso e confiro o horário. Era meio-dia em ponto. Pensei em comer algo em casa, mas tinha somente uma hora de intervalo para almoçar e depois voltar para a escola. Dou meia volta e vou em direção às arcadas da escola novamente. Eu paro em frente à sala dos professores e bato levemente na porta.
- O Sr. Chase está? - pergunto receosa
- Eliot, tem uma aluna perguntando por você. - uma mulher loira com uma expressão antipática chama por ele
- Só um minuto! - ele grita do fundo da sala. Ouço seus passos sob o chão de madeira vindo em minha direção.
- Sr. Chase, posso falar com o senhor? - pergunto. Ele sorri ao me ver.
- Claro, diga.
Eu o puxo um pouco para o lado. Os olhos atentos dos professores a nós dois me incomodava.
- Eliot, já almoçou?
- Não. Por quê? - ele responde distraído enquanto responde uma mensagem em seu celular.
- Pensei em te convidar para ir em algum lugar aqui perto... - digo pegando o celular de sua mão, tomando sua atenção.
- Pode ser. - ele diz em um suspiro. - Preciso mesmo respirar ar fresco.
- Okay. Onde quer ir?
- Eu conheço um café aqui perto bem legal. Ou você prefere comer em algum restaurante?
- Não, não... O café está ótimo.
- Vamos, então. - ele diz e caminhamos juntos em direção à saída da escola.
Conseguimos dar apenas alguns passos quando Hayes me ataca.
- Charlie! - ele diz eufórico
- Oi, Hayes. Eu tenho um pouco de pressa agora... - tento desviar de qualquer que fosse o assunto.
- Você sempre diz isso quando nos encontramos!
- Grier, eu e Charlie precisamos tratar de assuntos importante quanto à um trabalho dela. - Eliot me ajuda.
- Ah... Tudo bem. Desculpe, Sr. Chase. - ele fala cabisbaixo - Nos vemos depois, Charlie?
- Sim, claro. - pisco para o pobre garoto.
Ele sai e eu e Eliot seguimos caminho.
Quando chegamos na rua, ponho meu casaco, pois estava frio. Nós vamos até o café que Eliot sugeriu e nos sentamos em uma mesa para dois no fundo da loja. Um rapaz jovem, não muito mais velho que eu, nos atende:
- O que desejam pedir?
- Eu vou quer somente um capuccino. E você, Charlie? - Eliot diz
- Um suco de laranja e um brownie. E traga um pedaço de torta para o meu amigo. Ele pode até estar triste, mas se não se alimentar, vai desmaiar de fome enquanto trabalha. Ele é professor, e sabe... Não pega bem passar mal na frente dos alunos! - brinco e o garoto ri.
- Tudo bem. Já trago os pedidos de vocês.
- Obrigada! - agradeço
Quando ele sai, Eliot me encara sério e revira os olhos.
- Não vou desmaiar na frente dos alunos. - ele diz mal humorado
- Que bicho te mordeu, Chase? Estava bem hoje de manhã, agora está distraído e ranzinza. - Não consigo compreender a bipolaridade nele.
- Ah... Umas coisas que aconteceram esta manhã me tiraram o bom humor.
- Coisas tipo...?
O garoto deixa os pedidos em cima da mesa.
- Coisas de adulto, Charlie. Coisas que você não entende. - ele beberica o capuccino quente
- Não me trate como criança. Eu passei por muita coisa e essas coisas me fizeram amadurecer. Agora deixe de bobagem e me fale logo o que está acontecendo, Sr. Adulto. - agora eu reviro os olhos.
- Certo. Desculpe por te chamar de criança. - ele diz parecendo sincero. - É que eu realmente estou meio perturbado. Eu recebi um e-mail dos meus pais e eles disseram que meu irmão sofreu um acidente.
- Ah, Eliot... Sinto muito...
- Não sinta. Eu nunca me dei bem com ele. E esse que é o problema. E agora ele está à beira da morte e minha mãe quer que eu largue minha vida aqui para ficar com ele em seus últimos dias. Eles não se dão conta que eu tenho um emprego, amigos, um peixinho que precisa ser alimentado!?!?! - ele reclama furioso
- Eliot... Eu posso pôr comida para o seu peixe, você pode pedir uma dispensa e seus amigos não vão fugir.
- Eu não quero ir, Charlie. Eu odiava o Henry. Ele é detestável. Nunca nos demos bem e nem nunca vamos nos dar.
- Mas você ama seus pais, não é?
- Amo. - ele sabe onde eu queria chegar.
- Então. Faça esse sacrifício por eles. Vá visitar seu irmão quase morto. - eu termino de comer meu brownie.
- Vá comigo! - ele exclama de repente, depois de pensar por alguns segundos
- Como!?!?!?!
- Isso mesmo. Vá comigo visitar Henry. Você tem notas altas. Pode faltar algumas aulas!
- Eliot, isso é seu dever, não meu. Além do mais, meu namorado não iria gostar que eu viajasse sozinha com nosso professor, e... Quem iria dar comida ao seu peixinho? - questiono
- Eu não posso fazer isso sozinho. E você pode não dizer ao Aaron que vai viajar comigo. Diga que vai sozinha, e peça a Holly para dar comida ao Joey.
- Quem é J... Ah, claro. O peixe. - concluo.
-Vamos, Charlie! Faça isso por mim! - ele insiste
- Certo. Aonde e quando iríamos? - me rendo e aceito. - Eu estou sempre aceitando propostas malucas. Por quê diabos eu sempre faço isso?
- Que outras propostas malucas andou aceitando? - ele pergunta desconfiado. Ah céus, eu e minha boca grande.
- Nada não... - tento disfarçar - Agora reponde a minha pergunta: Aonde e quando vamos?
- Itália, amanhã de manhã.
- AMANHÃ DE MANHÃ? - falo quase gritando
- Calma. Quanto antes formos, antes voltaremos. Hoje é... Terça? Acho que até domingo conseguimos voltar. Você só vai perder três dias de aula. Pode ser? - ele me olha com cara de cachorrinho molhado
- Pode... - reviro os olhos. - Mas você vai ficar me devendo essa!
- Okay. Combinado então! - ele se estica por cima da mesa e me beija a bochecha - Agora, vamos voltar para a escola ou vamos nos atrasar. Avisarei que preciso de uma dispensa por motivos familiares.
- E eu vou ter que inventar alguma desculpa ao Aaron para explicar a viagem repentina. - suspiro
- Então vamos. - ele segura a minha mão que estava em cima da mesa, mas logo a solta. Eu fico vermelha.
- Vamos. - me levanto e ele faz o mesmo. Nós partimos de volta à escola.
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I think that I love you || Aaron Carpenter
FanfictionCharlie é uma órfã que mora sozinha com sua amiga Holly, também sem pais, em um apartamento na Inglaterra. Lá as duas conhecem um grupo de meninos com quem fazem amizade. Charlie começa a gostar de um desses garotos, seu melhor amigo entre todos ele...