0.6- Idiota

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Boa leitura!

- como vai com seu amigo?- minha mãe disse enquanto se sentava comigo no sofá.

- normal.- peguei um sanduíche.- nem vai, nem vem.

- vocês estão enrolados.

- não enrolados, quer dizer, não temos nada sério, não intitulamos isso.

- mas você se sente bem?

- eu me sinto bem quando estou com ele, mas eu não sei.

- não sabe oque?

- se continuo com isso.- ela pegou na minha mão.

- eu não te vejo tão cheio de vida a muito tempo, você está feliz, então aproveita.- ela levantou e me puxou.- e como dizia o traste do seu pai...

- precisava lembrar dele?- a interrompi.

- ele dizia que a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.- sua feição mudou para uma mais triste.

- mãe, esquece ele.

- eu esqueci, e sabe, foi bom eu ter vivido intensamente com ele.

- porque?

- porque ele me deu você.- a abracei.- só espero que ele não nos ache.

- ele não vai. Vamos esquecer o passado.- ela me soltou deu um beijo em minha bochecha e subiu para tomar banho.

Me sentei no sofá novamente e pensei em todo mal que aquele homem havia nos feito, e que o melhor era esquece-lo, nos livramos de tudo que o lembrava, nos mudamos deixando nossa casa própria por medo dele, e decidimos que o melhor era ninguém saber.

Meu celular vibrou indicando uma nova mensagem, olhei e imediatamente um sorriso se apoderou do meu rosto.

" Você vai trabalhar hoje?"

" Sim, porque?"

" Então vou te buscar."

" Não precisa Taylor."

" Claro que precisa. Vou estar do lado do ponto de ônibus."

" Mas eu saio às quatro da manhã, não é tão perigoso."

" Jacob, não vamos discutir, eu vou te buscar e ponto."

" Tabom então."

" Eu sei que você tá revirando os olhos."

" Talvez... a gente se vê mais tarde"

Passei o resto tá tarde dormindo, quando acordei tomei banho e fui trabalhar, passei a noite e a madrugada toda correndo de um lado para o outro com pedidos. Quando faltava apenas uma hora para eu ir embora Taylor chegou, pediu uma bebida e ficou fazendo hora no bar.

Quando meu expediente
acabou, fui até o banheiro para poder me trocar, quando terminei me despedi dos meus colegas e sai, andei pela rua indo em direção ao carro dele que estava no final.

Quando passei na frente de um beco senti alguém me puxando com força, fui prensado contra a parede enquanto a pessoa segurava meus pulsos. O empurrei com meu corpo, quando ia lhe dar um soco ele segurou minhas mãos.

- hey! Calma!- meu corpo todo se acalmou, me encostei na parede e novamente ele me prensou.- ta tudo bem.- ele me deu um selinho.

- você me assustou.- eu tentava apaziguar minha respiração.

Meu vício é você! ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora