Capítulo 37 - Quase um dia feliz

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[Clarke pov]

Eu acordei na manhã seguinte com uma cabeça de cabelos longos fazendo cócegas no meu nariz. Meus olhos se abriram e eu tive a visão perfeita de uma Lexa dormindo. Eu não podia ver o rosto da menina, porque ela estava pressionada contra o meu pescoço.

Na verdade, todo seu corpo estava pressionado ao meu, irradiando um calor reconfortante para mim. Sorri carinhosamente para a menina mais nova, beijando o topo de sua cabeça. Foi então que estávamos deitadas no colchão sem lençol e apenas com o cobertor sobre nós.

Então comecei a relembrar os eventos do dia anterior. Lexa e eu transamos.

Algo que eu pensei que ainda iria demorar a acontecer. Mas ela queria tanto, como se soubesse o que realmente era. Então, novamente, a menina foi facilmente influenciada por Octavia que havia a ensinado e convencido a garota que iria me fazer sentir bem, e então eu estraguei tudo e a fiz pensar que as pessoas que se amavam tinham que fazer sexo.

O sexo em si foi fantástico. Lexa e eu tomamos banho de espuma e brincamos bastante com as bolhas. Depois que estávamos limpas e cheirosas, saímos do banheiro e vestimos nossos pijamas antes de eu levar Lexa para o sofá da sala e nos aconchegarmos lá.

Eu tirei a atadura do pulso de Lexa, pois ela descobriu que seu punho não doía mais. No entanto, ela queria a atadura, porque estava obcecada com a frase "Clarke ama Lexa" que estava escrito nela.

Nós passamos o resto do dia deitadas no sofá, Lexa aconchegada em meu peito, assistindo "Aristogatas" e depois "Oliver e sua turma". Fiz sopa para o jantar e depois de comermos levei a menina para a cama, porque estava me sentindo tensa toda a vez que a observava andar desajeitado. Tinha esquecido algo importante, porque havíamos sujados os lençóis da cama, então eu simplesmente os retirei e os joguei na máquina de lavar, antes de deixar a menina na cama e a cobrir com o edredom, e desmaiar.

Agora eu havia sido a primeira a acordar, era a oportunidade perfeita de admirar a menina gatinho dormir. Suas orelhas estavam achatadas no topo de sua cabeça e eu lutei contra a vontade de acaricia-las.

Mexi-me um pouco para trás na esperança de olhar melhor para o seu rosto, mas franzi a testa e ela se mexeu depois, agarrando firmemente a minha blusa. Um sorriso divertido tomou conta do meu rosto e eu me movi novamente. Lexa fez um ligeiro som de gemido, acabando com a minha brincadeira, eu a puxei suavemente de volta para o meu peito.

"Clarke?" A voz de Lexa rangeu debaixo do meu queixo.

"Bom dia, gatinha." Eu sussurrei para ela.

Lexa esfregou seu rosto contra mim, "Quente..."

"Você está com frio, amor?" Perguntei gentilmente, roçando a mão em suas costas e parando em seus quadris.

"Lexa está bem." Ela me informou, esticando o pescoço para que eu pudesse beijá-la.

Dei-lhe um suave beijo no canto de sua boca: "Você não quer um beijo de verdade de mim. Eu tenho um mau hálito matinal."

"Lexa q-quer um beijo", ela fez beicinho insistentemente.

"Vamos escovar os dentes," Eu dei um beijo na testa. "Você pode se segurar até lá?"

"Lexa acha que sim." Ela suspirou e eu ri, esperando a garota de cabelos longos levantar da cama.

Quando ela ficou de pé, fez uma careta, e esfregou suas pernas.

Eu dei a ela um olhar de desculpas: "Desculpe, gatinha..."

"Não está r-ruim." Lexa prometeu.

Fui atrás dela e peguei nossa mala para tirar nossas escovas de dente. Uma vez que tínhamos escovado os dentes, fomos para a cozinha, onde eu fiz ovos para a menina mais nova e eu, cantando o alfabeto.

Uniquely Perfect - ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora