capítulo 2

0 0 1
                                    

Ironicamente, a primeira vez que saí de casa em duas semanas foi para comprar pratos. O que restou dos meus, foram cacos coloridos na lixeira.

-hei cara, você não foi na festa ontem!- ouvi uma voz familiar me chamar a minha esquerda
-oi greg.-comprimentei meu melhor amigo com quem tive que cortar o contato por medo que eu fosse mata-lo. Assim como fiz com o completo desconhecido no beco.
-andei mais devagar para poder acompanha-lo.
Greg era mais baixo que eu, que já sou considerado baixo só que diferente de mim, ele não era nem um pouco atlético, fala de um jeito só dele e às vezes chega a inventar palavras. É um bom amigo apesar de ser inconveniente em vários casos.
Minha mente já começava a trabalhar daquela forma sádica. Era o início de algo que eu não sabia onde ia parar.
-hei ! Você não fala comigo a duas semanas e quando finalmete te encontro, me ignora!
Comecei a correr desviando de lixeiras e hidrantes. Me esquivei dele, sabia que não poderia voltar para casa. E fui para o ultimo lugar onde queria estar. A casa da minha mãe.

Em Qualquer Lugar que o Vento sopreOnde histórias criam vida. Descubra agora