Vinte e sete

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Vigésimo sétimo dia, 25 de outubro de 2016.

Não consegui resistir. Eu tinha que tentar acabar logo com isso. Eu não queria ter feito isso, mas precisei. Desde quando isso tudo começou, às vozes tentam me convencer de matar pessoas ou de tirar a minha própria vida, tentar me convencer de cometer os pecados supremos. E foi isso que eu fiz. Eu matei meu pai, minha avó, e meus amigos, sabe como? Eu quebrei o pescoço da minha avó com só uma mão, afinal, eu não tenho mais dois braços. Eu cortei a garganta do meu pai com uma faca. E meus amigos? Melissa, eu abri a barriga dela e a enforquei com as próprias tripas. O Bryan, eu peguei um bastão de choque e dei um choque no saco dele até a morte, o Michael eu enfiei uma faca no olho dele e depois uma na cabeça e a Maggie, a dela foi a mais legal. Eu desmembrei ela, abri suas costas, arranquei seus pulmões e puxei suas costelas para trás, depois eu costurei. Parecia que ela tinha duas asas nas costas. Ficou lindo. Depois eu esfaqueei todo mundo, escondi todas as provas, joguei os corpos deles no ácido e tomei um banho com o sangue deles. Segundo uma tribo indígena, é possível você adquirir as forças de uma pessoa, comendo a sua carne ou, banhando-se em seu sangue. Então, eu fiz isso. O banho estava muito gostoso. Adorei o dia que eu tive hoje. Eu te amo, meu querido diário...

Diário de KimOnde histórias criam vida. Descubra agora