Vinte e oito

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Vigésimo oitavo dia, 27 de outubro de 2015.

Querido Diário, eu estava fora de mim naquele dia. Agi feito uma psicopata. Estou arrependida. Achei que se fizesse isso, eu finalmente estaria livre dessa maldição. Mas eu estava enganada. As vozes continuam, coisas ficam se mexendo em casa, fazendo barulhos, ouço passos. Dessa vez as vozes dizem para eu tirar a minha vida. Eu decidi vir à uma igreja hoje. Pedi perdão à Deus pelos meus pecados, e pedi para que ele me libertasse dessa maldição. Eu não tenho culpa disso, não tenho culpa de nada disso. Eu não mereço isso. Será que sou uma condenada? Fui condenada pelos meus pecados, de ir para o inferno? Bom. Se eu não aguentar em alguns dias, eu vou tirar a minha vida. Não dá. Até a próxima, querido diário.

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