Capítulo 1 - Uma Grande Supresa

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14 de Junho de 2016

Me chamo Alex, tenho 18 anos e estou cursando o 2º ano do Ensino Médio, e minha vida é como a de qualquer outro adolescente. Passo muito tempo navegando pela internet pesquisando sobre vários assuntos como games, musicas, livros e ...

- Filho!

- Fala mãe.

- Está na hora de ir para escola, você não pode se atrasar, pois suas notas estão péssimas.

- Já estou indo.

Bem essa e minha mãe Sandra, ela é enfermeira, e tem 32 anos. Não sei o porquê mais ela vive estressada com as coisas, como se estivesse em uma TPM constante, procurando um alvo para descontar sua raiva, tenho quase certeza que seu alvo sou eu.

Eu e Carlos meu irmão nos divertimos muito noite passada, sabe como são os adolescentes pensamos em garotas e álcool, uma caçada desgovernada atrás de vaginas, querendo afogar nossas crianças em algo que nos acalma. Ele está formando em engenharia, tem 23 anos e é um garanhão. Seu carro é um Kadett Gsi 2.0, as garotas se amarram nesse carro.

Descemos para tomar o café da manhã com a família. Hoje o papai está em casa, ele viaja muito por causa do serviço. Ele é representante de marcas de roupas pela região, se chama Eduardo e tem 38 anos.

- Bom dia filhos.

- Bom dia pai.

- Bom dia pai.

- Como foi a noite passada, se divertiram?

- Sim, fomos para a casa de um amigo jogamos vídeo games e tocamos violão. Foi divertido mas não foi tudo aquilo que esperávamos.

- Entendo...

- Vamos logo Alex, tenho que passar na sua escola para deixar você e depois viajo novamente.

- Tudo bem pai.

Entramos no carro e seguimos viagem até a escola. Ela não fica muito distante da minha casa, é uma boa caminhada de 1,5 km mas meu pai insistiu que eu deixasse ele me levar até lá, no seu Fiat Bravo 1.8. A ideia não foi ruim, a ressaca estava me deixando sem vontade de andar e o Carlos não tinha tempo para me levar, pois a faculdade estava o ocupando muito.

Conversamos muito no caminho, levei alguns sermões sobre as notas na escola, mas ele foi compreensivo e me deu uma chance de me redimir, se tirasse boas notas nos próximos bimestres eu ganharia um Playstation 4 e se entrasse na Universidade ele pagaria minha carteira de motorista, fiquei bem feliz e prometi que mudaria.

Chegamos a escola e nos despedimos. Entrei a escola e me dirigi até minha sala.

- Eae Alexander.

- Fala Mateus.

- Noite passada você encheu cara mesmo em mano.

- Nem me lembre minha cabeça está estourando, o mal de beber é a maldita da ressaca.

- Eu sei como é a minha cabeça também está doendo, mas foi uma boa noite para mim.

- Porque Matt? Fez um ménage?

- Sim cara foi demais, uma loira e uma ruiva, você nem imagina, elas eram gatas.

- Sério?

- Não né Alex, só disse para ver sua cara, você nem imagina como foi engraçado.

- Você é um canalha sem noção cara.

- E você é um canalha que acredita em tudo.

- Ei Matt, vou para minha sala tenho uma promessa a cumprir.

- O que? Prometeu ser um bom aluno?

- Sim tive uma grande notícia. Meu pai Edu disse que seu eu tirasse notas boas nos próximos bimestres eu ganharia um Playstation 4, e se entrasse em na Universidade ele pagaria minha carteira. Imagina só eu com meu possante.

- Alex, isso é muito bom cara. Acho bom você melhorar mesmo, um veículo vai te ajudar bastante, com as gatas e com sua própria vida, por que ninguém merece acordar de madrugada para ir para Universidade é bem cansativo.

- Foi o que eu pensei, agora tenho que ir até mais!

Esse é Mateus, tem 17 anos e está um ano na minha frente, tem cara de idiota mais é um nerd disfarçado de pegador. Sempre está nas festas comigo e o Carlos. Ele pretende se formar em astronomia, acho a ideia muito boa pois é o que pretendo fazer quando entrar na Universidade.

Entrei na minha sala. Estava de recuperação em três matérias; Português, Biologia e Sociologia.

Fui até meu professor e ele me encaminhou até a biblioteca com os outros alunos que também estavam de recuperação. Fiquei fazendo as provas por três horas e meia. Quando acabei já estava exausto, só pensava em dormir minha cabeça estava doendo muito. Fui até a supervisão e pedi para que ela me liberasse para ir para casa porque não aguentava mais ficar estudando.

A supervisora não queria me liberar, e disse que ligaria para os meus pais perguntando se eles autorizava minha saída. Eu falei que minha mãe não estava bem e a convenci de ligar para meu pai, pois sabia que ele não ficaria gritando comigo em casa igual a minha boa e velha mãe. Ele autorizou minha saída e então entrei um ônibus coletivo e fui para casa.

Cheguei em casa e fui direto para cama, só pensava nela. Joguei minha bolsa em qualquer lugar e deitei em minha cama, ela me abraçou e só levantei para tomar banho e jantar.

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