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A população feminina da pequena ilha Loneliness, está agitada com a chegada do novo professor à University at Loneliness, devido ao fato de que o cara é dono de um chame irresistível, que se sobressai a tudo mais, inclusive ao seu temperamento...
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CAPÍTULO V
Como o bistrô de Mary estava praticamente vazio, com apenas alguns poucos alunos fazendo lanche, fomos alvo de poucos olhares, embora todos tenham nos fuzilado, estupefatos, inclusive Mary.
Escolhemos uma mesa ao fundo e logo a simpática mulher veio nos atender, me cumprimentando como se fôssemos velhas amigas.
Pedimos sanduíches e café. Quando Mary se afastou, fiz a pergunta que não queria calar:
— O que tinha naqueles papeis que você jogou em cima de Neil?
— A extensa ficha criminal dele.
Arregalei meus olhos surpresa.
— É tão extensa assim?
— Sim. Esse cara apronta pouco aqui na ilha, o pior ele faz fora dela. Tem um vasto histórico de violência. Inclusive de tentativa de homicídio.
Um calafrio desceu pela minha espinha.
— Talvez agora ele nos deixe em paz.
— Deixará. — Falou com muita confiança.
— Como você conseguiu a ficha criminal dele?
— Com um amigo da polícia.
— Por falar em polícia, o que aconteceu ontem lá no Montgomery depois que as viaturas chegaram?
— Nada de mais. Os pirralhos tentaram convencer os policias a me prenderem por agressão, mas fui incisivo em dizer que acionaria uma investigação federal sobre o trabalho deles. Não consegui distinguir quem ficou mais aflito, se Neil ou o xerife.
Não consegui me conter e sorri amplamente, como não fazia há mais tempo do que conseguia me recordar.
— Você tem o sorriso lindo. Devia mostrá-lo mais vezes. — Senti minha face enrubescendo e foi a vez de ele sorrir, antes de continuar: — O que aconteceu entre você e esse garoto?
Novamente minha face queimou, de constrangimento desta vez.
— Eu nunca falei sobre isso com ninguém.
— Fale comigo. Pode confiar em mim. — Falou com tanta segurança, tanta afetuosidade, que pela primeira vez me senti à vontade para falar.
— Eu fiquei com ele uma vez.
— Só uma vez? — Ele parecia surpreso.
— Sim. Foi uma noite longa em que odiei cada minuto. Não quis que se repetisse e ele se recusa a engolir o orgulho ferido.
