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Lexa parou de colocar sal na comida e se virou para Clarke, confusa.

"Tem certeza?" Ela perguntou e Clarke acentiu.

Depois, Lexa abriu um grande sorriso, fazendo Clarke querer dar piruetas de animação. O sorriso fez os seus lindos olhos brilharem ainda mais, se é que isso era possível.

"Okay. Vou só acabar de fazer a comida, você pode ir para a sala de jantar, por aquela porta ali."

Clarke se virou e entrou na grande sala de jantar, suspirando assim que virou costas a Lexa. Ela se sentia o seu coração apertar perto de Lexa, a sua respiração era sempre pouco profunda e irregular, os seus batimentos cardíacos sempre aceleravam e se tornavam quase audíveis. Lexa a afetava grandiosamente.

A sala de jantar era enorme e havia uma mesa de vidro bem no centro, com 6 cadeiras brancas à sua volta. Para lá das cadeiras, na direção que Clarke estava olhando, haviam duas janelas vidradas que davam outra vista maravilhosa: o grandioso jardim.

Clarke ergueu as sobrancelhas. Lexa, com certeza, vivia com estilo.

Clarke se sentou à cabeceira da mesa, mas depois decidiu que aquele não era o melhor lugar, então se sentou do lado direito, na primeira cadeira.

Os seus pés batiam no chão e os seus dedos batucavam a mesa enquanto ela esperava pacientemente Lexa e a comida.

Talvez seja a fome que está me deixando nervosa. Clarke pensou.

Depois ela zombou da sua própria estúpida sugestão. É claro que não. Era a sua intimidante e bonita chefe que a estava fazendo agir como se fosse para o seu primeiro encontro.

Clarke ouviu a porta abrir atrás dela. Os seus batimentos cardíacos aceleraram para um ritmo quase sobre-humano. Ela nem conseguia olhar para trás, mas conseguia sentir a presença forte de Lexa e podia imaginar os seus graciosos passos se aproximando.

Depois, as suas bochechas adquiriram um leve tom avermelhado enquanto Lexa se sentava à cabeceira da mesa.

Clarke engoliu em seco.

Se recomponha! Você está agindo como uma completa idiota! A voz racional do seu cérebro gritou em frustração.

Clarke não podia se recompor. Não quando ela nem sabia o porquê de estar agindo daquela forma.

Lexa estava parada na porta, como se estivesse esperando alguma coisa. Clarke examinou a definida linha do seu maxilar e a sua estrutura óssea, e como a sua pele era clara e brilhante.

Como alguém pode ser tão atraente? Ela se perguntava.

"Os empregados virão nos servir. Eu mesma preparei, gosto de cozinhar aos fins-de-semana. Me faz sentir mais produtiva." Lexa disse, tinha deslizado pelo silêncio até ao seu lugar.

"Você sempre come sozinha?" Clarke perguntou. Não parecia viver mais ninguém na casa e ela estava intrigada.

A cabeça de Lexa virou da porta para Clarke, os seus olhos presos aos dela.

"Sim." Ela disse.

Clarke queria dizer alguma coisa, mas ela não sabia o que dizer. Felizmente, os empregados de Lexa entraram na sala com o café da manhã, para a felicidade de Clarke, que sentia um vazio enorme no estômago.

Os empregados colocaram a comida na mesa, perguntando a Lexa se ela queria mais alguma coisa.

Lexa abanou a cabeça. Os empregados acentiram e lançaram uma olhada a Clarke antes de deixar a sala.

Lexa EnterprisesOnde histórias criam vida. Descubra agora