Prólogo

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Eu estava lá, em uma cama de hospital, à espera de alguém que eu teria a certeza de que não viria.
Eu me lembro de como era ótimo no Brasil, eu tinha amigos, meu pai, e não precisaria estar nesta cama, à espera de uma visita que talvez nem chegasse, mais que droga, nesses dois anos, eu fui muito feliz, e agora que descobri o porque eu deveria ter vindo pra cá, eu estou esperando por alguém que eu sei que não virá.

- Senhor presidente espere, o senhor não pode entrar no quarto da nossa paciente assim, ela ainda não está bem! Escuto um enfermeiro dizer.
Mas que ótimo, agora eu tenho mais uma pessoa que me odeia, há e é só o presidente dos EUA.

- Sra. Campos? Ouço uma voz masculina e imponente dizer.

- Há, senhor presidente, digo rapidamente e tento me levantar da cama para demonstrar respeito. O que foi envão pois minhas pernas estavam muito fracas e eu já teria a certeza de que iria cair. Mas que cena eu iria cair bem na frente do presidente. E foi como o esperado eu me levantei, e caí.

- Eu a ajudo, não... não precisa se levantar.

- Mas, o senhor é o presidente e... e eu só queria demonstrar meu respeito.

- Vamos sente, na cama, ainda temos muito o que conversar.

- Sim senhor.

- Não precisa ser tão formal assim, me chame apenas de Will.

- Está, bem senh... digo Will, mas o senhor não me odeia?

- E eu deveria a odiar? Você, por um acaso é um terrorista disfarçado, bem eu acho que não, também não é uma ativista certo?!! Ele sorri.

- Bom eu estou, grávida de seu herdeiro, e acho que a imprensa já sabe não é mesmo, me desculpe senhor, mas eu denegri a sua imagem.

- Você não fez, está criança sozinha, certo?! Ele sorri.

- Bem, na verdade não.

- Então, o que nos resta agora é enfrentar a realidade.

- O que o senhor quer dizer com isso?

- Meu filho foi totalmente, irresponsável, e ele vai ter de enfrentar as consequências, eu não à deixaria desamparada, sabendo que você está responsável por gerar um neto meu não é mesmo.

- Sim... digo com a voz falha enquanto algumas lágrimas caem dos meus olhos.

- Há, querida, não chore.

- É que, ele disse que eu... não é nada esquece.

- O que ele disse?

- Não, ele... ele não disse nada.

- Não minta para mim, isto é crime. Ele disse enquanto ria de sua piada idiota, mas porém até engraçada.

- E-ele disse que era para mim, pra mim, voltar ao Brasil, e...

- E...

- E criar nosso bebê, sozinha, e que se eu não aceitasse eu estaria, acabando com a vida dele, o que eu não sabia é que estavam gravando nossa conversa, eu também não sabia que ele era... que ele era seu filho, foi aí que eu disse a seguinte frase... " este bebê, não é apenas meu, ele é seu, e eu acho que você deveria arcar com as consequências" então foi aí que eu errei... Foi aí que a imprensa teve o seu "rei" domado, e a notícia explodiu, e derrepente todo os EUA já estavam cientes de que o filho do presidente, engravidou uma colega de faculdade, foi aí que eu errei, na verdade eu errei a partir do momento em que eu aceitei estar com ele, eu errei...
Minhas lágrimas saiam a cada instante e eu já não aguentava mais não chorar, tudo que eu precisava era largar tudo aquilo, e chorar, chorar até não restar uma lágrima se quer.

- Bom os dois erraram, e vão ter de cuidar desse bebê.

- Si... sim.

- Enfim, eu não me importo com a imagem, eu sempre fui um ótimo presidente, eu sempre fiz de tudo pela pátria, a imprensa não pode julgar o presidente pelos atos do filho dele não é mesmo. Ele sorriu.

- O que o senhor pretende fazer?

- Esclarecer está história.

Derrepente alguém que eu ansiava ver apareceu.

- Clara... e pai?

- O que você faz aqui?

- Eu vim ver minha namorada pai.

- Sua namorada é... agora eu acho que ela deveria ser mais que sua namorada não é mesmo!

- C-como assim?

- Você vai pedi-la em casamento.

- Mas senhor, eu...

- Deixa que eu resolvo isso senhorita Campos.

- Pai!!

- O que você quer seu irresponsável, onde já se viu, dizer pra garota, que você engravidou irresponsavelmente que é pra ela ir, embora, e esquecer que você existe, você está ficando maluco?

- Pai eu...

- Você nada, você não pensa garoto, acha mesmo que eu iria permitir uma barbaridade destas?

- Eu... eu iria...

- Você iria o que? Dispensar a mãe de um filho seu, e seguir sua vida, como se não houvesse nada, é isso, manda-la embora, seguir sua vida, e esquecer de que você à engravidou! Imagina como seria a vida desta garota, mãe solteira, aos 20 anos idade.

- Pai, eu já entendi, eu vou assumir a criança e nós... nós vamos casar, eu pensei na minha atitude, eu pensei no meu erro, e decidi pedi-la em casamento.

- Eu... eu...
Falei mais logo me calei, na verdade eu fingi que aquilo não estava acontecendo.

- Aé, filho, vai pedi-la em casamento?

- Sim meu pai, eu vou.

- Espero que ela diga não. Ele solta um riso nasal se despede de mim e olha fixadamente para o filho, com um tom de imponência, e rigidez.

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