Capítulo quatorze

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Finalmente, férias! Finalmente não vou olhar aqueles idiotas da Kendra, e do David. No último dia de aulas o David falou comigo, eu quase desmaiei. Ele disse para eu me afastar da namorada dele, Eu? Mas o que eu fiz?
Eu acho que a Kendra andou a inventar coisas sobre mim, mas eu fiquei firme e responde na maior ignorância possível, mas a minha vontade era beijar ele, e dizer que o amo.. Não Liz, você não lhe ama mais, ok.

Já consigo andar um pouquinho de skate, confesso que não é fácil, mas com a ajuda do melhor professor de skate eu consigo, Mas eu só consigo ficar sem cair no skate 10 segundos, eh, eu sei que 10 segundos é muito pouco. A Eliana aquela sonsa, ela adora rir de mim. E adora ostentar que sabe andar de skate, Maria rapaz.

Maria entra no meu quarto com uma bandeja, estava cheia de coisas gostosas. Leite, biscoito, croissant.

    –Bom dia menina Liz. –deu um beijo na minha testa, e entregou-me a bandeja de gostosuras. Comi um pedaço de Croissant. –O Jack ligou. –ela disse, eu quase engasguei-me com o leite achocolatado. –Está tudo bem, Liz ?
    –Estou sim, Maria. O que ele queria?
    –Ele queria falar com você, eu disse que você estava dormindo..
    –E o que ele respondeu. –respondi curiosa, Maria notou a minha curiosidade, e sorriu.
    –Ele disse, assim que você acordar para ligar para ele
    –Obrigada, Maria. –Acabo de comer e entrego a bandeja para ela, e sai.

Procuro meu telefone, e ligo para o Jack.

    –Jack, alô. –digo atrapalhada, ele sorri.
    –Olá, eu queria saber se queres treinar hoje?
   –Claro que sim. –digo rápida, eu gosto de ficar com o Jack, ele me anima muito, e me faz esquecer do.. Vocês já sabem.
   –Então as 14h, vou buscar-te na tua casa. –disse nos despedimos, dei um pulo de alegria.. Para Liz, você não é assim. Você não pode ficar feliz por sair com um rapaz, ou treinar.

Faltam 30 minutos para as 14h, preciso apressar-me. Isso quer dizer que tenho 30 minutos para me arrumar, eu preciso de 50 minutos.
                                               ***
Boa Liz, consegui arrumar-me em 30 minutos. Falta o meu skate, É o que dá, ser desastrada. Coitado do Jack, ele deve estar á espera, peguei o meu skate. Corro até á sala Jack conversava com Maria, eu ouvi uma parte da conversa, Maria disse que eu sou uma boa menina, e o Jack disse que sou também uma boa aluna. Sorri.

     –Olá Jack, desculpa o meu atraso.
     –Eu entendo, meninas são sempre assim. –disse rindo.
    –Algumas. - respondi. –Vamos? –perguntei, ele fez que sim com a cabeça.

Kendra narrando:

Já não aguentava, aquela escola. Agora estou de férias, estou tão feliz, eu e o David vamos passar as férias no seu apartamento. Ontem eu fui até a casa dele passar o dia lá, a mãe dele olhava mal para mim, eu não gosto dela, e ela não gosta de mim.

Vou passar, um mês com David. Abri a minha mala, eu vou levar roupas chiques, maquiagem, perfume, sapatos, e não posso esquecer do meu fato de banho, porque o apartamento do David, tem vista por mar. Que tudo, finalmente vou ser rica. Continuo a arrumar a minha mala, minha mãe entra no meu quarto, com uma cara triste. Nem sei porque que ainda lhe chamo de mãe.

      –Filha, você vai viajar? –ela arregalou os olhos assim que viu a minha mala.
      –Eu não vou viajar. –respondo arrumando a minha mala, minha mãe senta ao meu lado, eu me afasto dela, não quero encostar em pobres.
      –E você vai para onde? –ignoro, ela. –Responde, agora. –disse furiosa, dou um suspiro impaciente.
      –Eu vou passar férias, com meu namorado. –ela abri a boca para falar algo, mas fecha em seguida. —Posso continuar, a arrumar.
      –Filha, por favor não vá. –ajoelhou. –você não sabe, o que esse teu namorado quer de você. –implorou.
      –Eu vou, e acabou a conversa.
      –CHEGA, KENDRA. - gritou furiosa, me assustei. –Você não vai e ponto final.
    –EU VOU. –gritei de volta, ela continuou com a cara furiosa. –Você não percebe que não gosto de você, Você é pobre, Eu quero riqueza. Não vou passar as minhas preciosas férias, nessa casinha de lixo. Eu desde a minha infância sempre que ser rica, mas não eu tinha que ser pobre, eu tinha que ser pobre... Eu não gosto de ter uma mãe como você, Você é pobre, feia e pior

      –Velha chata. –Ela deu-me um tapa forte na minha cara, eu não acredito ela bateu-me, ela bateu-me. –Eu nunca.. Vou perdoar você. –digo, ela se ajoelha no chão e chora.

Eu abro meu armário, tiro todas roupas de lá. Tiro tudo do meu armário, arrumo as minhas coisas na minha mala. Minha mãe continuava chorando no chão.

    –Para Kendra, para. –minha mãe disse, eu continue arrumando tudo que é meu.
   –Eu vou embora dessa casa, para sempre.
   –Não, Kendra. Não. –disse chorando. –Eu suplico, fica comigo. –olho com nojo ela
     –Tchau pobreza. –digo pego minha mala, minha mãe ajoelha e segura o meu pé, eu empurro ela bem forte. –Tchauzinho.

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