Cap. 17

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No momento eu só pensava em agradecer a Deus pela minha vida estar se encaminhando muito bem.
Existe coisa melhor do que sua sogra amar você? com certeza não.

Entrei no carro do Daniel e fiquei esperando ele chegar.
Continuei me ajeitando no espelho quando Cael bateu na porta.

-Abre aqui que eu vou com você, chata. - Ele falou rindo

abri a porta e ele entrou.

-Você está linda.
-Obrigada, você se esforçou.- falei brincando
-Olha ela, se arruma um dia só e já se sente a rainha da sucata.
-Migo, dá licença que eu inventei a sucata. sou mais do que rainha! -nós dois rimos.

Daniel entrou no carro e ficou com a cara  fechada.
Não abriu um sorriso durante o caminho.

Chegando na festa, falei com todos e sentei na mesa com a minha família.

-Filha, tem alguma coisa que eu não esteja sabendo? -Meu pai perguntou
-Ah... sabe, eu estou saindo com o Daniel.
-Finalmente um menino que presta!
-Mas pai... você não amava o Enzo?
-Claro que não. Eu era educado, totalmente diferente. Ele não queria nada com a vida, só queria saber de curtir e não estava nem aí com a hora do Brasil. já o Daniel não. Um garoto totalmente exemplar, está crescendo dentro da empresa e quer ser alguém. Isso enche meus olhos! Tem todo meu apoio.- Ele sorriu.
-Ah, obrigada pai. Mas não precisava se declarar pra ele...
-Larga de ser chata!- minha mãe riu.

Levantei e fui pegar sushi, porque tinha uma barca maravilhosa olhando pra mim.

Sentei e comi sozinha, porque meus pais estavam tirando foto.
Já estava na festa a quase duas horas e Daniel não tinha sequer respirado do meu lado.
Resolvi procurar ele pelo salão, mas não achei.

Fui pra pista de dança curtir um pouco, e estava tocando minha música favorita.

Estava dançando igual a uma louca quando alguém me cutucou e começou a passar vergonha comigo.

Vi que era Cael e Dandara.
Parecíamos crianças brincando de rodinha. Estava muito bom quando Daniel veio bufando e me puxando pelo braço.

-Daniel o que foi?
-Já te falo. - Ele disse com raiva
-Tá, mas me larga, está me machucando.
- Cala a boca! - Ele gritou.

Fiquei nervosa, com o coração na mão. Nunca gritaram assim comigo.

Ele me colocou no carro e deu partida.

-Daniel, pra onde você está me levando?
-Relaxa.

Dez minutos depois ele parou em uma praça e desceu do carro comigo.

-Qual a necessidade de ficar agarrada com esse garoto o tempo todo? Você tem algum problema? Você está comigo, então tem que falar comigo. - Ele gritou tão alto que comecei a chorar de nervoso.

-Daniel, por favor, larga meu braço, está doendo. -Abaixei a cabeça e chorei mais ainda por não acreditar que por causa de ciúmes ele pode fazer isso comigo.
Eu estava me sentindo moralmente agredida. Ele gritou como se eu tivesse cometido um crime, e eu mal cheguei perto do Cael.

Ele começou a olhar diretamente nos meus olhos, e do nada me abraçou forte, e começou a chorar.

-Por favor, me perdoa. Eu não devia ter usado aquilo e agora eu maltratei você. Eu não acredito que fiz isso... Por favor, me desculpa...
-Daniel... Daniel... Para de chorar! O que foi que você usou?
-Eu não posso te contar. Vai pro csrro que eu vou te levar pra festa.

Entrei no carro e fiquei totalmente apreensiva. Eu precisava saber o porquê dele estar me tratando daquela forma, e o que ele usou pra o  deixar alterado.

Chegando na festa eu entrei e ele saiu com o carro.
Sentei com a minha mãe e ela ficou olhando com cara de assustada.

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