4-Monstros

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Então aos poucos ele viu que os pesadelos dela eram seus sonhos.Monstro.Como eu deveria me sentir?Criaturas mentem aqui. -Monster


Com meu estado de embriaguez, eu me aproximo da cama e me ajoelho sobre o colchão macio para vê-la melhor. Os seus cabelos castanhos brilhavam contra a luz da lua e eu sorri maldosamente. Tão ingênua...

O meu dedo afasta a mecha teimosa do seu cabelo que lhe ficava sobre o rosto e por fim a minha mão tocou em seu pescoço. Meu nariz se aproximou e eu cherei o seu cheiro tão gostoso. Meu dedo contornou a sua clavícula e ela se arrepiou com meu toque gelado.

—Eu nunca vi algo tão bonito. -Sussurrei no meio da escuridão que estava o quarto.

Eu estava acostumado com escuridão, mas nunca tive uma luz no meio. E quando Isadora chegou ela iluminou o lugar. Os meus demônios estavam desesperados, eles tinham medo dela. Uma luz daquela poderia iluminar a minha alma?

—É assustador, Isadora, o quanto a sua beleza me cativa. -Minha mão se afundou nos fios de seu cabelo. —Mas eu sou muito mais assustador, não se aproxime anjo. Você não pode salvar a minha alma suja.

Isadora apenas mexe-se um pouco e ela acaba virando seu corpo para o lado oposto do meu. A sua respiração está cada vez mais acelerada e ela grita mais uma vez. Sorrio. Eu sou o motivo dos seus pesadelos e isso me dá certo prazer. Ela vira para mim de novo e eu reparo em seu corpo. Bonita... Muito bonita.

—Por favor!- Ela soluça se chacoalhando na cama cada vez mais. A sua testa franzida, suas bochechas encharcadas de lágrimas. —Por favor, Harry!!

E então seu corpo se levanta em choque e ela acorda do pesadelo, Isadora olha para as suas mãos, sem notar a minha presença e bufa. Ela coca seus olhos e eu inclino minha cabeça para o lado notando o quanto ela é fofa. Como uma criancinha. Uma criancinha fofa e inútil.

—Não sei se devo confiar...- Murmuro a assustando. Ela pula da cama e encosta as suas costas na porta que divide o quarto da varanda. —Sente-se, Isadora. Não irei lhe machucar. Não agora.

Os seus olhos medrosos estão arregalados, mas ela parece pensar bastante, antes de se sentar ao meu lado. Ela puxa suas pernas para si e as abraça com medo e encolhida, o mais longe que consegue estar de mim.

—Você quer respostas?- Eu pergunto duramente e ela rapidamente me responde mexendo a sua cabeça para cima e para baixo. —Tudo bem. Pergunte...

—P-por que ?

—Vingança. -Eu dou de ombros com um ar frio enquanto a observo. Vamos descobrir se ela está mentindo... —Seus pais tem algo meu em mãos.

Ela junta as sobrancelhas confusa. Faz um biquinho nos lábios e parece pensar em algo distante. Uh, ela está mesmo falando a verdade. Ou será que está fazendo um bom trabalho ao me enganar?

—D-desculpe, senhor.. Não é um engano? -Ela pergunta com a sua voz leve e medrosa. —E-eu não entendo.

—Eu te explico, florzinha. -Digo sarcástico e ela cora se encolhendo mais. —Era uma vez, uma família muito feliz e um dia um casal simplesmente sequestrou a filha mais nova. Sabe o por que ? Eles queriam dinheiro. E quando a família foi trocar o dinheiro pela filha, eles simplesmente mataram a filha e pegaram o dinheiro. Agora eu lhe pergunto; Se a família em luto encontra o casal. É certo eles fazerem uma troca, não é?

Percebo que agora, Isadora está cada vez mais confusa. Ela é tão inocente... Mas não demora muito para ela entender e em sua expressão há choque, horror, ela não quer acreditar.

—P-papai e mamãe nunca fariam mal a ninguém.

Eu gargalho friamente enquanto me aproximo mais do seu corpo medroso e pequeno. Pego seu rosto com a mão direita e a observo. As suas sobrancelhas grossinhas e os seus cabelos despenteados, seu rosto macio e seus olhos escuros. Ela é como uma bonequinha com seus lábios grossos e rosados. Ah... O que eles fariam em mim.

—Meu amor, eles te entregaram para nós porque não querem se machucar. Por que acha que mamãe mandou você sair?

Os seus olhos se arregalam e eles ficam ainda mais vermelhos. Sua cabeça nega muitas vezes e eu sorrio do seu estado.

—Não...-Ela chora. —Não pode ser. O senhor está mentindo?

—Confie, Isadora. Eu não irei mentir para você agora. Porque agora você é só minha. E ninguém vai tirar você daqui.

-C-Como eu deveria me sentir?

Ela chora e chora e eu sorrio. Os Salvatore não perdem por esperar... Meu nome é Harry Styles e eu irei acabar com cada um deles.
Jesse Tyler Salvatore, será o primeiro, após isso a sua esposa e depois os três pirralhos. E por fim a adorada Isa. Tão inocente... Mas ela é o prato principal. O que eu irei acabar aos poucos e depois da sobremesa; Eu irei definitivamente acabar.

—Eu não sou sua, Harry. Eu preciso ir para casa. Papai e mamãe precisam me explicar.

A minha mão que estava sob sua bochecha molhada, desce até sua nuca e eu puxo os seus cabelos, trazendo-a para o meu colo.

—Você é minha, Isadora! Nada irá te tirar de mim! Você não tem mais papai e mamãe e se não se comportar eu irei matar os dois na sua frente! -Grito com força enquanto o seu rosto está próximo ao meu. A sua face se contorce com o choro e os seus lábios formam um lindo biquinho. Minha bonequinha... Eu solto os seus cabelos e seguro sua nuca, a aproximando mais de mim.—Shh, não chora. Os humanos são ruins, Isadora. Não se pode confiar neles.

—Eu estou vendo. -Ela soluça enquanto eu a ponho sentada em minhas pernas. Aprende rápido... E então eu olho mais uma vez para o corpo dela. Seus peitos, apesar da sua idade, são bem avantajados e a sua cintura fininha.

—Eu não sou muito de mudar de ideia...-Murmuro baixinho enquanto arrumo os seus longos cabelos para o outro ombro, deixando-me com a visão do seu  ombro esquerdo. —Mas talvez eu tenha outros planos para você, bebe.

—O que o senhor quer dizer?-Ela chora.

—Durma, bonequinha. Amanhã será um longo dia.

Harry já tá de graça pela Isa né gente? Que safado só pensa com a cabeça de baixo. Af -_-

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