Primeiro capítulo.

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Susan:

     Fiquei impressionada, como o Rio de Janeiro é lindo! Lugares incríveis para se conhecer. Com apenas uma semana aqui me sinto apaixonada por esta cidade e agora entendo o porquê dela ser conhecida como "cidade maravilhosa" más porém perigosa. Mesmo que a trabalho espero que seje bom este tempo aqui.

Ultimamente me pego muito estressada por conta desse novo caso que estou comandando. Uma onda de assassinatos vem crescendo na cidade, mulheres de vinte entre trinta anos de idade vem sendo brutalmente torturadas e assassinadas. Eu e minha equipe estamos trabalhando muito nisso por sinal, só que esses crimes sem pistas e sem nenhum porque tem nos tirado à paz. Já se completam sete dias de peleja e até agora nenhuma informação. Nunca abandonei nenhum caso, e aqui não farei diferente, vou até o fim custe o que custar. Trabalho com John, Rodrigo e Henry bons detetives e investigadores.

John: tem trinta anos é alto, com um corpo musculoso, cabelos loiros, olhos azuis e um sorriso malicioso tipo gatão da lei. Um ótimo investidor e atirador também.
Rodrigo: quarenta e cinco anos, cabelos grisalhos, olhos escuros, altura mediana, um homem super charmoso. Muito bom ao perceber maus carateres e em desvendar crimes.
Henry: Vinte oito anos, mulato, cabelo preto, olhos verdes, magro, alto e muito belo por sinal. Tem uma mente brilhante ao investigar. É cercada desses homens que passo boa parte do meu dia. Amo o que eu faço, sou focada e determinada naquilo que eu quero. Não vejo a hora de por as mãos nesse criminoso. Eu moro em São Paulo, mas pelo meu bom trabalho fui chamada pelas autoridades do Rio para comandar o caso. Assim madaram os três para me ajudar. Prefiro trabalhar sozinha, mas aceitarei a ajuda deles desde que façam o que eu mando. E sigam às minhas ordens.

Aluguei um apartamento bacana, para ficar até a resolução desse caso. Lugar bom, bem localizado e no mesmo prédio de John. Todas as manhãs vamos juntos a padaria da esquina, tomar café e de lá seguimos para a delegacia. E hoje fizemos o mesmo, desci primeiro e fiquei esperando ele lá em baixo na portaria do prédio. Passou dois minutos e lá vem ele estava bem vestido, e com aquele sorriso encantador dizendo:

— Bom dia minha linda.

—  Mais respeito, com a chefa ou ficará desempregado — brinquei — Erguendo as sobrancelhas.

— Desculpe-me linda! Ops perdão agora.  — John sorriu.

— Vamos? — o chamei — e ele fez que sim com a cabeça.

Seguimos para a padaria o lugarzinho era bonito, arejado a parte da frente toda em vidraça, aquilo fazia com que vissemos os carros passarem ali indo e vindo sem parar. Sempre que eu ia naquele local às vezes eu ficava parada olhando pra rua pensando em coisas sem sentidos ou até reparando às pessoas que passeavam na praça toda verdinha pelas plantações que ficava logo após o asfalto. Ali eu era somente Susan uma mulher comum apreciando a bela vista que o local proporcionava.

O único problema é que tem que ir até a bancada fazer o pedido. Eles não vão atender na mesa. John se sentou em uma das cadeiras da mesa próximo a porta. E eu fui fazer meu pedido. Tinha um homem em minha frente sendo atendido. Então peguei meu celular no bolso do casaco e fiquei vendo algumas mensagens, até que chegasse minha vez. De repente, o cara se virou com tudo para trás e esbarrou em mim derrubando todo seu café quente em minha roupa.

— Seu palhaço! Olha por onde anda.— Gritei furiosa.

— Moça me desculpe. Não te vi ai trás. — disse o homem espantando pela minha reação.

— Mais deveria. Como vou trabalhar assim me diga? —  Mostrei a ele minha blusa.

— Eu posso comprar outra pra você. — respondeu já pegando sua carteira, no bolso da calça. — Espera um instante vou lhe dar o dinheiro.

O AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora