Capítulo 5 - parte 1

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Bom diaaaaa, amorecas!

Hoje é dia vinte e seis!!!!!!!!

E daí, Carlie?

Hoje tem a Nathhhhhhhhhhh na Amazon... (uhuuuuuuuuuuuuu)

E o primeiro capítulo será postado aqui também.

Além da nossa maluquinha 2º geração, o que tem hoje????

Nossa históriaaaa! EEEEEE, capitulo caliente, porque hoje é o dia.

Tá bom, parei com o entusiasmo.

Tenham um lindo dia, amoras! ♥

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A luz penetrou de leve nos meus olhos, mas estava com preguiça de me mexer, estava bem quentinha, totalmente presa a dois braços fortes, e com a cabeça num peito deliciosamente musculoso, e pude entender de imediato a razão para os sonhos que tive durante a noite. Depois do que me pareceram minutos, uma voz me acordou.

— O que vocês fizeram?

Abri os olhos relutantemente e Willian nos encarava com uma expressão de total surpresa. Antes de eu processar o que estava acontecendo, Wallace se desvencilhou de mim e se levantou num pulo.

— Não aconteceu nada, Will. Estávamos vendo um filme e dormimos, mais nada.

Eu não entendi porque Wallace precisava se explicar. Os dois saíram da minha casa e me deixaram lá sem uma explicação. Fiquei pensando se Willian conhecia o namorado do Wallace, se era algum amigo dele.

Resolvi que não ia me dar por vencida. Uma manhã, saí da faculdade e peguei um ônibus para o centro. Ia procurar emprego. Passei de loja em loja perguntado se alguém precisava de um funcionário. Nem acreditava que estava mesmo fazendo aquilo, mas estava quase desesperada, não podia voltar para a casa da minha mãe e não tinha outra escolha. Depois de quase uma tarde inteira ouvindo um não após o outro, me sentei na beira do mar e fiquei ali, desanimada, vendo as ondas baterem nas pedras. O barulho do mar me dava uma tranquilidade que nunca tinha experimentado. Quando começou a anoitecer, juntei minhas coisas e voltei para casa ainda desempregada.

Assim que entrei na vila, avistei Olavo sentado de cabeça baixa em frente a minha casa. Levantou-se quando me viu, parecia preocupado.

— Oi gata, eu queria mesmo falar com você.

Era a primeira vez desde que eu conhecera Olavo que ele parecia sério.

— Está tudo bem?

Ele abaixou a cabeça. Parecia sem jeito de puxar o assunto. Depois respirou fundo e soltou.

— Não quero que você se envolva com o Wallace. Quer dizer, não é que eu não queira, é que ele não é para você. O que estou tentando dizer é que o Wallace não está emocionalmente disponível. Ele só vai magoar você, mesmo que não queira. Não se envolva com ele, Julinha.

Eu queria dizer que não havia nada entre mim e o Wallace, que ele era gay, não era? Mas por algum motivo as palavras de Olavo me machucaram, como se tivessem desmanchado algo em mim. Eu não consegui responder. Então ele se aproximou de mim e me abraçou.

— Ele é muito complicado gatinha, a vida dele é complicada. Não me leve a mal.

Finalmente a voz saiu, mais baixa do que eu esperava.

— Não há nada entre mim e o Wallace. Faz três dias que eu nem o vejo. Não precisa se preocupar, não estou interessada nele.

Ele deu um sorriso aliviado enquanto eu tentava me convencer do que havia garantido a ele.

Nossa história - DEGUSTAÇÃO!Onde histórias criam vida. Descubra agora