Um

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Vôo das Borboletas

Prólogo

Sieller: Minha mãe me acompanha pelo corredor do hospital.  cada passo que dou me pergunto se aquilo, poderia ser  um sonho? Mas não é, e continuo andando, era mais uma quimioterapia, já era a segunda sessão que eu ia. Já tinha assistido  o precedimento de uma quimioterapia em um filme um vez. Algumas coisas eram parecidas, mas no geral  era muito ruim,  eu não reclamava, não tinha um razão para isso. O câncer não era uma razão. Ao menos eu ainda pensava que não era. Minha situação não era boa, reclamar só iria piorar mais, e fazer minha mãe sofre ainda mais, e isso era o que eu menos queria. Entro na sala e o Dr. Theng, está com uma prancheta na mão, ele me olha e depois olha para minha minha mãe.
- Boa tarde Sieller - ele fala forçando um sorriso. - Olá Dr. Theng .

Angelline : Olhar aquele garoto sentado na grama, quieto, perto daquela árvore no canto no parque. Olhando as Borboletas levantando vôo, erá algo intrigante. O que será que eles estava pensando?  Eu já tinha visto ele antes no colégio.
Ele era um pouco quieto, mas conversava com outras pessoas de vez enquando. Caminho até onde ele está.
E ele ainda está olhando as borboletas voarem,  toda sua atenção  esta nas borboletas.
- Oi tudo bem -   E ele vira o rosto e me vê ali, parada olhando ele. - Oi - ele fala sorrindo, seu sorriso é meio tímido.
Ele parece pálido, cansado tauvez.
- Sou Angeline! E qual é seu nome? -

 - Sou Angeline! E qual é seu nome? -

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Um

Sieller

É Sábado, 14h00 da tarde, em Phoenix, Arizona, estou jogando Nascar, em minha teve de 40 polegadas, com meu amigo, Nathan. De repente eu aperto pause e olho para ele, que acha estranho meu movimento, e sua atenção é voltada a mim aguardando eu falar alguma coisa. - Estou com câncer no pulmão, Nathan. Fui diagnosticado quinta-feira passada, após alguns exames, e vou começar meu tratamento segunda-feira. Falo olhando em seus olhos e depois tomo um gole de suco de laranja que minha mãe trouxe anteriormente. Ele me olha meio assustado e fica alguns segundos processando a informação.
- Que porra de história e essa Sieller!!  Para com essa brincadeira sem graça cara!!  Você acha isso engraçado?
Porque não vejo graça nenhuma. Isso é coisa seria cara - ele falou alto, já  meio nervoso. Essa reação já era esperada por mim, nem tanto assim na verdade.  - Eu não estou brincando, Nathan. Juro que eu não brincaria sobre isso. Sei  que  é uma coisa seria, eu posso até morrer. Não que  eu não vá morrer um dia.  - falo olhando para ele. Minha mãe aparece na porta logo em seguida. Tauvez o tom de voz alto de Nathan tenha assustado ela. Após meu diagnóstico, ela quase sempre está por perto.  tauvez pensasse, que a qualquer eu fosse surtar, e isso pode até acontecer em algum momento, mas eu me sinto bem por enquanto. Mas foi o tom alto de voz de Nathan que chamou a atenção da minha mãe  nesse caso.
- Sra Marcf, ele está brincando com isso não está? Por que eu não estou achando nenhuma graça nisso. Ele virá o rosto e me olha. - Se for uma piada de mal gosto, pode parar Sieller -
Minha mãe olha para, Nathan, seu olha estava triste. Nos tínhamos conversado sobre muitas coisas após meu diagnóstico. E tínhamos entrado em acordo em não contar sobre o câncer, para muita pessoas, que nós conhecíamos, por enquanto. Mas quando Nathan veio aqui hoje, jogar game, achei que ele deveria saber, ele tinha o direto de saber, ele é o meu melhor amigo, desde os meus dez anos
e até hoje aos meus 17 anos. E ele ainda continua a sentar comigo no refeitório da escola, ainda vamos para cinema, ainda compramos gibi juntos. ele sempre está ao meu lado.
- Sim Nathan, ficamos sabendo quinta feira passada. Agora vamos enfrentar essa doença juntos - fala minha mãe, com a mesma voz triste de antes e saí e nos deixa novamente a sós . Não que minha situação não fosse tão preocupante assim, mas eu não queria que minha mãe ficasse com aquela expressão, sempre que fosse falar sobre minha situação atual. Aquilo já estava me incomodando. Volto minha atenção para Nathan. - Então é isso aí, algumas coisas vão ser diferentes na minha vida por agora -
Os olhos de Nathan ficam triste, e novamente vejo aquele olhar de pena que eu odiava ver, estampado em seu rosto,igual a de minha mãe.
- Mas é grave? Esse câncer? -
ele pergunta, ainda com aquela expressão. - Parece que descobrimos cedo o câncer, então não é grave ainda. Vou começar minha quimioterapia segunda feira. E mude sua expressão, não gosto desse olhar, Nathan , por isso não gosto de falar sobre isso, mude essa expressão -
- Que expressão você quer que eu tenha, Sieller? Quer que eu sorria, quer que eu grite, quer que eu fale ''parabéns pelo câncer Sieller''
Essa é a reação mais plausível para se ter, ao ouvir essa notícia -
- Agora você está parecendo o meu amigo Nathan, debochado, e divertido - falo com um meio sorriso no rosto.
- Na boa, eu não estou me sentindo bem, com essa notícia -
- Tudo bem Nathan, ninguém ficaria mesmo, imagina para mim que tenho a doença. Eu já estou com isso no meu corpo, não quero deixar ele tomar conta da minha mente também -
- Tudo bem, estou aqui para te apoiar, seja no que for -
- Cansei desse jogo, vamos dar uma volta, Nathan o que acha de ir ao park? Clima esta ótimo hoje. E já faz muito tempo que não vou lá -
- Vamos então, só vou ligar para minha namorada e inventar uma história e cancelar nossa ida ao shopping, eu não queria ir mesmo -    Nathan  namorava uma morena linda chamada, Lyli. Até ouve uma vez que ele conseguiu  um encontro para mim, com uma amiga de Lyli, a Cathy, e bem, não deu muito certo. Depois disso, quando eu vi ela na escola, as vezes acenava com a cabeça, e a história termina aí.
- Nem vou questionar isso Nathan -
Ele levanta e vai para fora do meu quarto, para eu não ouvir o que ele irá inventar ou por vergonha disso, certamente a primeira opção. A verdade é que eu não sabia o motivo exato, e nem ligava. Mas se eu tivesse uma namorada, não iria mentir para ela, sempre achei  isso errado em uma relação.  Ele volta e me olha com uma expressão de que deu certo. - Pronto! Vamos nessa - ele fala enquanto senta na outra poltrona. Vou até meu guarda-roupa e pego uma camiseta amarela eu troco pela azul que estava.
- Vamos então -
Ele levanta e vamos.

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