Três

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Sieller

Quando chego no parque, o clima está agradável, céu claro, respiro aquele ar puro, sinto uma paz em minha mente. Vejo crianças brincando, pessoas perto de árvores fazendo piqueniques. A quanto tempo eu não sentava debaixo de uma árvore para fazer isso? Fazia anos eu acho. Meu pai vive trabalhando, quase sempre ocupado, um arquiteto com muito trabalho. Minha mãe  o mesmo. Mas agora ela vai se afastar um pouco do seu trabalho no jornal de Phoenix, por causa do meu tratamento, mas antes ela era focada no trabalho. Na verdade tempo deles foram sempre tomado pelo trabalho, e não sobrou muito ou nada para esse tipo de atividade de família. Minha mãe insistiu em querer vir também no parque, o que me deixou um pouco chateado. Pois eu sabia o motivo dela querer estar aqui, o meu câncer. Se eu não achasse que o motivo fosse esse, ficaria feliz de ter a companhia dela aqui. Por mais estranho que seja, nos três juntos aqui.
- O dia está ótimo para se passar no parque, apesar de eu quase nunca vir aqui, ou nunca. bem! Não lembro qual foi a última vez que vim. - fala Nathan brincando. - Eu também já tenho um tempão que não venho aqui, mas o dia está ótimo mesmo - falo olhando ao redor. Olhei uma árvore grande, quase no fim do parque. Não tinha ninguém naquele local.
- Vamos até aquela árvore Nathan - falo apontando para uma árvore grande onde ainda não tinha ninguém.
Ele olha para onde eu estava olhando.
- Claro! Vamos lá - E saimos andando, e após um tempo chegamos, e perto da árvore, e uns dois metros dela, tinha uma área que tinha algumas flores, plantada ali, tauves por quem fazia manutenção no parque provavelmente. Mas o que me chamou a atenção, não foram às flores plantadas ali. A pesar de alguma ter cores vivas e brilhantes, mas sim as borboletas que estavam rodeando aquelas flores. Eu nunca prestei atenção nelas antes, e agora eu estava olhando elas pousarem em cima de algumas flores, e voarem depois. Elas eram pequenas, e tinham algumas, de cores amareladas e um tom de preto em  suas asas. Elas pareciam tão  leves, e faziam aquilo instintivamente, mas eu as achei majestosas, fazendo o que ela eram programadas a fazer. Durante seus curto espaços de vidas.  Havia Borboletas de várias cores ali. E olhar elas fazendo o que ela foram criadas para fazer, e saber que elas estavam, sendo indiferente ao que acontecia ao seu redor me fascinou. Li  em artigo que as borboletas podia viver até duas semanas. E elas se comunicavam principalmente por sinais químico e algumas espécies por sons. Também vi que havia uma espécie,(as monarca) que podem viver 10 meses . olhando para ela acabei lembrando. - Você vai ficar aí hipnotizado pelas borboletas Sieller? - pergunta Nathan me tirando a concentração. Olho para ele e sorriu.
- Parece que minha percepção, sobre as coisas está mudando, e estou conseguindo apreciar algo como isso, essas pequenas borboletas voando, - Ele pensa um pouco e depois olha para as borboletas. - Pois é cara! Eu não sinto nada, estou insensível a isso. Escuta vou buscar um lanche e algo para bebemos. Tudo bem se eu deixar você sozinho aqui por enquanto? - ele fala. - Nathan eu não sou um inválido, só tenho câncer cara, relaxa aí. Eu não vou morrer de uma hora para outra. Pode ir tranquilo, vou ficar apreciando, as borboletas voarem enquanto eu também não fico insensível a elas - Ele me olha com uma expressão de riso. - Tá, bem Sieller! E eu também posso ser sensível cara - ele fala é vai saindo. Volto a concentrar minha atenção nas borboletas. E após uns 5 minutos ali, ouço uma voz suave. Viro meu rosto e vejo ela. Me lembrava dela, Angeline seu nome, cabelos pretos, pele clara, olhos castanhos, sempre usa calça jeans e tênis e camisetas, só variava os modelos, ouve uma vez ano passado que vi ela de vestido preto de alça, no baile da escola. Nós praticamente nunca conversamos, apenas trocamos alguns cumprimentos, quando passávamos um pelo outro, como fizemos sexta-feira. Eu achava ela linda, e gostei de ouvir sua voz quando ela respondia alguma pergunta na aula de história, o que fazia entusiasmada. Essa era única aula que fazíamos juntos. - Oi - falo sorrindo.
- Oi! Sou Angelline, você estuda história comigo,  Sieller não é ?. Ela sabia meu nome, tanto nas chamadas de presença e também quando o professor me perguntava algo, e ele falava o meu nome, ela deve ter gravado.
- É Sou Sieller, nos estudamos  história juntos. Eu não deveria ter falado essa parte por ser algo óbvio. Ela fica meia vermelha, mas por que?. Você está olhando as borboletas voarem? - ela pergunta, e parecia intrigada com isso.
- Há! Sim descobri agora o quanto, elas são interessantes de ser observadas.
- Elas são lindas mesmos - Angeline fala concordando comigo. Gostei de saber que ela também gostava desses seres interessantes de se ver. Ficamos nos olhando por um tempo sem falar nada, mais doque a cortesia poderia permitir se fazer. Eu gostei de olha para ela, seu rosto era lindo de se apreciar.
- Você parece meio pálido, você está passando bem? - ela pergunta meia preocupa. Eu estava me sentindo bem, mas tauves meu rosto, estivesse mesmo um pouco pálido. Continuei olhando para ela, em silêncio.  E não sei foi o clima de paz que eu estava no momento, ou as Borboletas e os seus significados. Ou a tarde linda, o apenas olhar rosto lindo de Angelline, que me motivou a falar. - Eu estou com câncer no pulmão, por isso não pareço estar tão bem, mas me sinto ótimo hoje. Apesar de que tauves essa palidez seja um pouco de fome. Não comi muito Hoje e  meu amigo que foi buscar um lanche está demorando.  - falo sorrindo para Angeline. Ela me olha confusa com minha declaração, ao menos não vi aquele olhar de pena no rosto dela. Tauvez por ainda estar processando a informação que acabei de passar, imaginei.
- Tipo câncer, que mata? O que você vê em campanha de tabagismo? - ela pergunta, agora já meio assustada.
- Tipo esse aí mesmo. Mas meu médico disse que como descobrimos cedo, então com o tratamentos de quimioterapia eu posso viver um bom tempo - falo com meio sorriso. Ela não fala nada, só anda um pouco e senta ao meu lado. E depois de alguns segundos ela fala.
- Você parece não esta tão abalado, ou tauvez esteja. Isso não te preocupa, saber que tem uma doença que pode, você sabe - ela fala e faz um gesto com a mão de morrer. Sem saber o motivo em si começo a rir ali, do lado dela. Não sabia dizer se foi o seu gesto o a forma que ela falou, só sei que me fez rir. Um pequeno sorriso saíu do lábios dela, um pequeno gesto que a deixava mais linda ainda. - O que você exatamente achou engraçado nisso ? - ela pergunta agora meia seria.  - Sabe o gesto de que eu possa morrer - falei e imitei o gesto que  ela fez com a mão. - Pode falar a palavra, morte ou morrer ou bater as botas. Não vou me sentir mau com elas - falo sorrindo. - Está bem! Mas prefiro não falar essas palavras. Mas sério você está bem mesmos ? - ela pergunta de novo.  -Estou me sentindo ótimo nessa tarde linda. E como você está se sentindo Angeline? - pergunto. - Hum!  acho que também vou usar esse seu " ótimo". Gostei dele -  ela fala com meio sorriso no rosto.  - Você está com sorte sorte então, por que hoje o " ótimo " está  ótimo de ser usado - falo olhando seu rosto. E um sorriso enorme se forma em seu rosto dessa vez mostrando seu lindo dentes branco. - Então escolhi um ótimo dia para usa-lo não é Sieller? -  

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2016 ⏰

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