Katorze 《Disponível AMAZON》

Noite dos horrores !

Nota:  Divas lindas , esse meu romance novo . Não é dirigidos a aquelas que pensam no príncipe encantado ,  ou no mocinho bonzinho , ou em como o primeiro encontro ou toque foi lindo !!!!

NÃO . NÃO E NÃO .  Esta história é completamente diferente , e irrevogavelmente única  . O amor pode aparecer de todas as formas . Até um monstro pode amar . E é isso que estou propondo a vocês . É um amor tirado dos horrores , das dores .

Vocês iram odiar irão chorar e ficaram revoltadas . Mas principalmente iram ama los como eu amei . Daario é o desejo sóbrio de toda mulher . Ele é aquele tabu que a gente não divide e nem fala em voz alta por medo de ser considerada uma pessoa de desejos doentios .

A única coisa que peço é que venha se entregue . Mantenha suas mentes abertas . Descubram comigo até onde o poder de um amor pode curar . Mas lembre se o amor e o ódio caminham de mãos dadas  !!! 

Espanha

Vilarejo de Santa Teresa

katorze 

— Estou com medo.

Olho pra Megue, que está ao meu lado. Estamos completamente sujas, com barro em nossas roupas velhas, gastas e rasgadas.

— Dessa vez vai dar certo, Megue... Dessa vez vai dar tudo certo.

Tenho fé. Não é possível que Deus tenha se esquecido da gente nesse fim de mundo de merda. Olho para a grande divisória à nossa frente, que separa esse inferno da nossa liberdade.

— Espero que sim, Katorze, porque estou tão cansada disso tudo, amiga. — Vejo seus olhos tristes e vazios, tão solitários quanto os meus.

Sei que estamos na merda e que nossa chance de escapar é zero. Mas, por mim e pela Megue, não posso desistir. Não podemos continuar aqui, esperando apenas pelo nosso fim.

— Vai dar! — digo com firmeza, olhando em seus olhos, sorrindo para ela.

Seguro em suas mãos e, com apenas uma troca de olhar, sabemos que chegou nossa hora. Corremos. Corremos por nossas vidas, corremos por esse destino desgraçado que nós duas tivemos. Corremos por nossa liberdade!

Daario 

Sinto o ar ficando cada vez mais sombrio. Meus olhos vagam pelo escritório onde vejo o homem à minha frente e me pergunto como podemos ter qualquer tipo de parentesco. Como, em algum momento, pude querer me espelhar nele. Meu pai, o grande Joaquim Ávila, senhor do algodão e dos cafezais, um homem respeitável e bem visto aos olhos da sociedade, mas que traz mais sangue em suas mãos do que qualquer matador, com toda sua arrogância desprezível. Não passa de um grande filho da puta depravado, sádico, que teve sua grande fortuna feita à custa da miséria de outros, à custa de ombros, suor e sangue de pessoas inocentes.

— Não sou obrigado a seguir seus passos, pai! — grito ao homem à minha frente, sentindo meu coração bater acelerado.

Ele quer mudar meu caminho. Como em todas as nossas brigas, meu tio está em pé ao lado de meu pai, que está sentado ao centro da sala, rodeado por seus capangas. Homens sem caráter como quanto ele, tendo apenas o dinheiro como seu bem maior.