saindo do limite

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-Vinicioooooooos. Grita a minha mãe. - Já vou!. Infelizmente estou preso em casa; vida patética essa. Tenho 18 anos e ainda tenho que obedecer meus pais como se eu tivesse 15 anos. E para ajudar minha cota do mês  de garoto problemático já estourou.

Fazê o que. Duas semanas atrás, não fui 10 dias à escola, gastei dois mil reais com prostitutas drogas e bati o carro do meu pai. - Já desciiiiiii. Grito atrás da minha mãe na sala.

- Caramba! Seu mau educado, quer me matar!... -  mãe você sabe que este tipo de coisa não acontece.

- senta no sofá Vinicius.
Pela cara dela; ela está sabendo demais alguma das minhas. Eu o garoto comportado me sento sendo recepcinado por meu pai e meu queridinho amado e gostoso irmauzinho.

Sabe aquele ditado ( senta que la vem história) bem ultimamente aqui em casa esse se tornou a minha marca.

- Em que posso ser útil aos senhores. Falo com sarcasmo. - Não começa com infantilidade seu imbecil inútil. Diz minha mãe bem próximo a mim. - Seus elogios carinhos é a sua marca registra mamãe. - Me fala logo mãe qual é o motivo da reunião em família, ou vai me dizer que meu lindo santo meigo e bondoso irmauzinho aprontou alguma coisa e que vamos comemorar esse fato.

- Não Vinicius, eu não aprontei! Fala wandson, me fuzilando com os olhos na minha frente.
- Vamos direto ao ponto Vinicius. O que você fez com  sua prima Alise. Intervêm meu pai na reunião.
-...eu não fiz nada papai. Imagina não sei o que você está falando.
- Não se faz de sonso seu nojo de ser humano. Sua tia me ligou apavorada falando aos gritos que você fez sexo a força com a Alise quatro vezes ontem á noite.

- A vadia santa abriu a boca.
Meu pai se joga em cima de mim dando dois socos no meu rosto - olha como você fala seu desgraçado inconsequente.
Fala meu pai no momento que meu irmão e minha mãe consegue segurar ele. Sinto meu nariz latejar olho na minha mão, e tem bastante sangue! Sinto o gosto na minha boca. Minha vontade é de bater no meu pai. Explicando melhor: retribuir a ele os socos que me deu.
Mas eu não sou assim. As vezes não sei o que sou. Só sinto raiva e desprezo pelas pessoas. Há oito meses atrás poderia se dizer que eu era uma pessoa boa que cuidava das pessoas que eu amava. Pois agora tudo mudou por causa da dor da solidão do ódio. Não sou mais o mesmo.

- Precisamos esclarecer o que aconteceu naquela mavilhosa noite.A puta santa.  Que quis transar comigo. A vadia me provou o dia todo, ficando só de biquíni em casa. Me agarrando, passando a mão em mim, sentando em mim .Acham que sou de ferro. Eu suportei o dia todo. Mas a noite a vaca disse que não queria dormir sozinha. E sem pedir ela deitou na minha cama se cobriu com o meu cobertor; esfregando a bunda dela no meu pau e para aumentar a provocação ela segurou meu pau batendo uma pra mim bem cauma me  olhando e sorrido. Não me importei que ela era virgem e tem 16 anos. Eu fiz o que ela queria! transei com ela quase a noite toda. Usando camisinha por que sou consciente, claro. Mas em nenhum momento ela me disse que não estava gostando e que queria parar. E mesmo eu dando esse lindo discurso de vítima vocês não vão acreditar por que eu sou a "ovelha negra" da família, e agora estuprador também. Termino de falar aos gritos, chegando perto do meu pai.

Meu irmão percebendo que dessa vez eu partiria para cima do meu pai; colocou a mão no meu peito, me impedindo de avançar. Há muito tempo não sinto a mão do meu irmão em mim. Eu paro o que quero fazer e olho só pra ele minha vida tá uma bagunça um inferno!. Eu quero odiá-los esquecer todas as pessoas que eu amo. Mas não sei de mais nada tudo se foi! Tudo perdeu o sentido. Olho no fundo dos olhos do meu irmão, e encontro o medo nele. E mesmo com medo não desvia o olhar do meu. Ele olha com intensidade, percebo seus olhos brilhando, ele quer chorar, mas está segurando. Meu coração dói por vê-lo desse jeito: triste magoado. A mão dele treme no meu peito. Avanço mais um passo, ele me empurra indo junto com seu movimento. - Não faz isso Vinicius! Por favor não torna as coisa mais difícil. Se não quer ouvi o papai e a mamãe pelo menos me  ouve. Por favor, sei que você me odeia, mas me ouve Vinicius.eu só te pesso isso.
Fala meu  irmão tremendo chorando compulsivamente. Eu e ele não nos falamos à quatro meses e nem nos olhamos ;eu fiz uma coisa que eu não podia fazer. Eu o magoei muito e quando ele viu, ficou irado. Não me importei que era meu irmão caçula. Bati nele dei muitos socos chutes até desmaia-lo. Só parei porque minhas mãos estavam sujas de sangue.

De madrugada meu pai e minha mãe voltaram do hospital que internaram ele. Meu pai deu um chute na porta do meu quarto e se jogou em mim. Eu ia levar uma surra dele por ter batido no meu irmão. O que ele não esperava é, eu estar acordado e com soco inglês na mão. Nós dois brigamos no quarto no corredor descemos à escada rolando um por sima do outro e só paramos quando minha mãe conseguiu nos separar, meu pai e eu estava sangrando. Ficamos um mês e meio em silêncio e só voltamos a falar o básico, nada de amizade ou intimidade.

- Fala para á vadia que eu não quero ver ela. A reunião em família está terminada. Falo me soltando do meu irmão, vou pro meu quarto e me tranco. Não quero ver a cara deles, sei que nenhum deles não tem culpa do que aconteceu, porém não quero amar e ter carinho por mais ninguém. Quero ser esquecido apagado da existência. Não importa o que façam, nada pode devolver o que foi tirado arrancado do meu corpo.

Deito na minha cama chorando, não sei quantas vezes chorei nesse mês, não importa mais saber. Meu quarto tá uma bagunça: roupa suja e limpa por todos os lados, jogos filmes espalhados. Esse é o meu canto meu refúgio de tudo. Penso na Alise, provavelmente ela não conseguiu esconder dos pais. Ela não é muito boa em mentir, o bom é que usei camisinha não engravidar ela é motivos a menos pro pai dela me matar. Durmo quase o dia todo. Me levanto tomo um banho bem demorado visto a roupa do colégio pego minha bolsa e desço para cozinha. Parece que não á ninguém em casa entro na cozinha e encontro meu irmão, ele não percebe que estou o observando. Vou na geladeira pegar bolo.- Cauma irmão, não vou te machucar. Falo pra ele que levantou assustado coloco a travessa de bolo na mesa aceno pedindo que sente novamente eu fico sentado na frente dele. Nós comemos em silêncio, eu olhando pra ele o tempo todo. Mesmo eu sendo mais velho que ele somos muito parecido e a diferença mais notável é que sou um pouco mais alto que ele.

- obrigado. Diz ele sem me olhar. - obrigado pelo que wandson. - Por me ouvir Vinicius. Não queria que você brigasse de novo. Ele fala saindo da cozinha, termino meu lanche e vou à escola.

Oi pra todos vocês queridos leitores. Obrigado por estar lendo esse livro, este é o primeiro capítulo desse livro que estou escrevendo no wattpad. Espero que gostem compartilhem. E por favor votem, comente, os comentários de vocês e os votos me incentivaram a continuar a escrever. Agradeço muito a vocês Abraços e boa leitura.
Obs.: estarei postando no máximo de cinco a sete dias cada capítulo. O segundo está pronto.

No Final do Túnel Algo Inimaginável AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora