Capítulo XI - Tesão - Narrado por Gustavo

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A minha reunião com o orientador ficou para mais tarde, quando ele estive em sua hora de folga, a tela do meu celular acendeu com um toque e remarquei alguns compromisso que eu ia vim ter com alguns novos investidores, uma coisa eu tinha certeza meu pai não gostava nem um pouco disso, então já poderia esperar um sermão mais tarde naquele dia, mas tinha que concluir logo esse trabalho de conclusão.


Vasculhei em meus pensamentos a imagem do garoto, mas ele não se encontrava na sala, por alguns instante pensei que ele tivesse entrado em uma sala completamente diferente da qual eu tinha visto, será que eu estaria ficando louco?

Caminhei até a cantina e tive que esperar, parecia que a hora não passava, o local ficava vazio em período de aula e cheio quando havia algum intervalo, as pessoas eram conhecidas, pelo menos algumas delas.

O meu telefone vibrou nesse instante, de imediato pensei que era meu pai, vindo logo cedo me encher o saco, mas era outra pessoa.

- Alô, como você está? A voz feminina do outro lado da linha, fez minha cabeça de baixo reagir de uma forma inesperada, eu estava acostumado a fazer sexo todos os dias de manhã e sem a Cintia aquilo não estava acontecendo, eu já estava viciado em sexo.

- Estou aqui esperando o Sr. Robson terminar a aula dele, para podermos começarmos a discutir as questões do meu TCC, e você? Perguntei apertando a cabeça do meu pau, que já começava a dar sinal de vida, mesmo naquele lugar público.

- Minha mãe está agora instável, mas ficará em observação por alguns dias, meu pai está meio fora de si, parece que está aéreo de mais, sinto que ele acha que vai perder minha mãe.

- Mais é tão grave assim? Respondi apreensivo.

- Não, mas papai é dramático demais, ela vai ficar bem, ele me pediu para ficar por mais alguns dias, e claro para não matar minha mãe de tedio, ficarei por aqui, e como está a faculdade? Fiquei sabendo que agora que ela abriu vagas para bolsistas é verdade?

- Sim, e parece que é para muita gente, não reconheço quase ninguém... Vasculhei a área em busca de rostos conhecidos, mas a minha visão era somente de pessoas novas.

- Ainda bem que estava terminando a faculdade, imagina conviver com essa "Pobretada" ... Seu tom de desprezo era palpável, tentei disfarçar com um riso meio sem graça.

- Estou na cantina agora, vim tomar um café, mas tenho que ir na biblioteca, pegar alguns livros para futuras referências, mas hoje à noite eu te ligo para ver se sua mãe está bem, Ok?

- Tudo bem então, beijos meu gatinho... O silencio entre nós estava evidente, ela tinha desligado, até mesmo da minha despedida.

Meu pau continuava pulsando, naquela manhã acordei tão perturbado que tinha esquecido do meu ritual, agora seria o dia inteiro assim, bater um no banheiro da faculdade estava fora de questão, então só me restava era tentar estudar para ver se meu pau baixava.

A biblioteca estava exatamente igual, somente por alguns panfletos colocados em seu mural de cores estranhas, fora aquilo, ali parecia normal, meu livros de estudos permanecia ali, eu tinha um tremendo terror, meu fraco era leitura, não aguentava, meus olhos ardiam, mas como eu tinha que fazer aquele TCC para me formar, decidir encarar a fera dos livros o quanto antes, fui até a sessão de Engenharia e busquei alguns títulos, peguei uns dez mais ou menos e diversifiquei ambos pela mesa, não queria ninguém me atrapalhando, sendo que coloquei todos abertos para que pudesse parecer que estava precisando olhar todos de uma única vez.

Por incrível que parece o tema era tão bom que me perdi em meus pensamentos, e nem se quer ouvi a barulho do sinal, quanto levantei a cabeça, pude vê-lo adentrando ao recinto, com a mochila nas costa e com um olhar encantando, parecia vislumbrado com a cena de todos aqueles livros, ele estava no paraíso.

Seus passo lentos e calmo, ele parecia estar se acostumando ao ambiente, igual aquele peixes que tem que ficar um pouco na agua antes que cortarem o saquinho, ele tem que se ambientar ao lugar, mas não adiantou muito, logo esbarram nele, e fizeram seu caderno ir ao chão.

"O conto de fadas acabou"

A sua direção não tinha mudado, mesmo após recolher seu material, ele caminhou para a minha sessão de livros, ele mexia comigo de uma forma que eu não vou saber explicar em nem um milhão de anos, deste a cena da sua mão ensanguentada na minha casa, não tirava aquele olhar de abandono da minha cabeça, e ele ter vindo para a mesma faculdade, seria um sinal?

Após sumir do meu campo de visão, percebi que meu pau estava latejando dentro da minha calça, aquela sensação estava presente novamente, aquela excitação estava me matando, levantei rapidamente para devolver alguns de meus livros, tinha que me retirar, estava muito na cara, a marca da minha rola estava evidente.

Ele estava do outro lado da prateleira, pude ver ele caminhando em direção a algumas obras românticas, eu estava hipnotizado, voltei para trás e tentei disfarçar o membro duro que estava entre minhas pernas.

Quando eu sinto algo se esbarrar comigo, alguns livros foram ao chão, seu corpo de chocou com o meu, e pude sentir que sua mão encostou no meu pau, com certeza era por conta do esbarro, os pedidos de desculpas vieram logo em seguida.

- Me desculpe, fico tão distraído quando estou com alguma obra de Shakespeare nas mãos... Ele nem sequer olhou para o meu rosto, foi rapidamente pedindo desculpas e recolhendo os livros que estavam no chão, quando seu olhos chegaram nos meus.

- Me desculpa... Seu rosto começou a corar e pude perceber que ele estava com vergonha, será que a ruborização era porque ele tinha tocado no meu pau.

- Que isso foi nada! A frase que se formou na minha cabeça foi completamente diferente do que eu tinha dito.

Ele recolheu os livros que estavam no chão e caminhou para a recepção, eu podia sentir seu olhar sobre mim, mesmo eu estando na mesma posição, apesar do esbarro meu corpo não se movimentou tanto assim.

Não demorou muito para que ele fosse dispensado pela bibliotecária, ele não olhou para trás, se pudesse tinha certeza que ele sairia correndo.

Meu tesão estava a flor da pele, meu pau pulsava cada vez mais forte dentro da minha cueca, deixei meus livros sobre a mesa mesmo, e não tive muito tempo para pensar em qual seria o meu próximo passo, eu só saberia o que dizer, quando visse ele novamente.

Cheguei na porta da biblioteca, mas ele não estava no meu campo de visão, tinha muitos alunos preocupados em saber onde era a próxima aula, e aquilo me frustrava muito, a sensação de ter perdido ele novamente me deixava inquieto, toda vez que eu o vi aquela paralisia acontecia.

Minha solução mais racional, foi acabar com aquele tesão o quanto antes, caminhei para o banheiro do Bloco D, o box do último banheiro estava livre, minha rola saltou para fora toda lubrificada, sinceramente essa cabeça de baixo tem vontade própria, se tiver algum lugar onde penetrar certamente não existiria nenhum tipo de regra para ela.

No começo meus pensamentos estavam focados na Cintia, e naquele cuzinho rosa que estava me esperando para pode enfiar forte nela, mas não demorou para minha visão se tornar outra, era ele que estava no meu campo de visão, aquele menino, com aqueles lábios perfeitos, não demorou para a imaginação fluir e aqueles lindos lábios começar a me chupar lentamente, a minha mão forçava sua cabeça para ir cada vez mais fundo, minhas mãos foram descendo para a bunda empinada, nessa hora me descontrolei e gozei muito em meu peito, o êxtase dominava meu corpo, e fui ao delírio supremo da excitação. 

Me apaixonei por você- Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora