Eu me chamo Lorena. Quando tinha uns três... quatro anos, costumava a ter mutos pesadelos e contiava a ver tudo ao acordar. Eu via pessoas mortas, vultos, sobras que queriam me pegar... por ser criança, eu entrava em desespero e chorava o mais alto possível querendo me livrar daquilo. O tempo ia passando e isso só piorava; passei a ver essas coisas mesmo acordada... eu olhava para algum lugar e os via rindo pra mim, me chamando. Novamente o medo me consumia... e eu chorava.. chorava...; ninguém os, via só eu. Passei a ficar cada vez mas só, tentava me comportar ao máximo (mesmo com as travessuras de criança), para que eles não voltassem.
O tempo passou, e decidi esquer tudo aquilo... eu não queria mas ver, nem lembrar que via aquelas coisas. Eu passei a ficar em casa sozinha, e também a ir e vir da escola só por conta de uns probleminhas de família. Eu não gostava muito de ficar sozinha; por ser pequena, as vezes eu apanhava dos meus primos, sofria "bulyng"... mas, depois de um tempinho passei a não ligar; pelo menos era isso que eu dizia.
Eu já tinha sete anos quando minha mãe conheceu meu padrasto. Ela engravidou e depois de uns meses se casaram... e depois que eu completei oito anos minha mãe estava com a barriga já grande da gravides, mas continuava a trabalhar; eu estudava de manhã, e mesmo que eu fosse sozinha... saía de casa jutos dos meu primos pra ir junto deles. Mas... um dia eu perdi a hora... minha mãe já tinha ido trabalhar, meus primos, ido pra escola... eu não podia perder aula; me arrumei e sai indo em direção ao ponto de ônibus, que demorava muito, então decidi ir andando (hoje vejo que não tomei uma boa decisão). Atravessei as pistas (que n passavam muitos carros) e segui o caminho que fazia quando eu ia a pé com as outras crianças. Cheguei no pequeno labirinto que passavamos para chegar à escola, adentrei nele e segui... preocupada com a hora que eu iria chegar na mesma. Eu já estava quaseque no final... quando encontrei aquele velho nojento, que deu um leve sorriso se aproximando, me fazendo parar e dar uns passos para trás, esbarrando em algumas plantas que haviam ali. Foi aí que meu pesadelo real começou... aquele homem me deu um leve beijo na boxecha me dando um abraço em seguida. Eu comecei a ficar nervosa... eu não sabia o que fazer, eu era apéna suma criança, que por circunstâcias da vida, estava crescendo mas rápido do que devia. Ele segurou meus braços em um abraço, e com a outra mão tateando meu corpo, tocando onde não devia tocar, mexendo onde não devia mexer; eu comecei a chorar alto e a gritar de desespero (eu estava sendo abuada), fazendo o homem se recuar olhando para os lados saindo de perto de mim correndo pelo caminho em que eu havia feito. poucos minutos depois apareceu uma moça passeando com o cachorro; ela me viu sentada no chão chorando e me perguntou se eu estava bem. Eu estava tão nervosa querendo sair dali... que sequei as lagrimas que ainda escorria, pegando minha moxila e indo em direção a escola. Eu já estava bem perto da mesma quando o terror que eu havia acabado de presenciar passou em minha cabeça como um filme, me fazendo parar perto de um ponto de onibus ao "lado" da minha escola e voltando a chorar. Por sorte uma moça me viu e perguntou se eu estava bem... eu à olhei e disse que estava indo para a escola, e que estava com medo de não me deixarem estrar; a moça me deu a mão e foi comigo até a entrada da escola, dizendo para a moça do portão que tinha me visto chorando. Acho qua eu cheguei na escola já umas nove e pouca, pois lebro que tinham algumas crianças no recreio; eu corri pra minha sala depois de lavar meu rosto no banheiro, n falano pra ninguém o que tinha acontecido. "Aquele velho nojento sujo... me fez sentir vergonha de mim mesma, nojo de mim mesma, fez eu me sentir suja.
Tempos depois o sinal tocou, eu atravessei a pista da escola indo pro ponto pegar o ônibus, prometendo pra mim mesma que eu não viria mais a pé, e que não diria sobre isso pra ninguém... e fui pra casa. cheguei tomei um bom banho... pensando como pedir minha mãe pra eu não ir para a escola no dia seguinte. enventei uma história quando ela chegou... e a mesma me deixou ficar em casa. Depois de uns meses, minha irmã do meio nasceu. De início, eu atratava bem, estava tentando me acostumar em não ser mas filha única; mas, eu havia mudado, estava mais presa no meu mundo do que antes, Como minha mãe não perebeu isso? Como não notou que sua filha não estava bem? Claro, todos estavam muito felizes com a chegada da mais niva entegrante da família... foi aí que eu passei a ter uma certo intolerância com a minha "irmãzinha". No fundo, eu sabia quela ela não tinha culpa de nada... mas, era tanta coisa pra pensar que era mais fácil me distânciar de todos.
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Lutando Contra Sí
RandomConflitos de uma garota... São desabafos em pequenos contos de uma garota que está em guerra consigo mesma. ....