Anjo da guarda.

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- Camila, já está pronta filha? Ouvi meu pai gritar da sala. Hoje era dia de ajudar meu pai em sua oficina. Ele tinha uma pequena a alguns quilômetros de casa. Eu entendia um pouco de carros graças a ele. Acabei de me arrumar e desci as escadas info a encontro com ele.

- Agora estou pronta. O ajudei com algumas ferramentas indo até o carro. Entramos e seguimos para a oficina.

Tinha que passar por uma ponte, uma qual eu sempre tinha medo. Ela estava velha e bem desgastada. Pedia meu pai que fosse com cuidado mas ele mal de ouvia.

- Pai, calma. Isso é perigoso. Disse preocupada enquanto olhava atentamente a estrada.

- Está tudo bem Camila, já passamos por aqui diversas vezes e nada nunca aconteceu ... Ele por alguns segundos olhou para mim. Vi que tinha alguém, uma pessoa de costas usando capuz preto no meio da estrada. Meu pai seguia reto, sem ver a pessoa. Foi então que eu gritei.

- PAI CUIDADO. Pelo o susto que ele teve volto ao seu olhar na estrada. Desviou da pessoa mas acabou perdendo o controle de sua caminhonete. Batemos nas grades da ponte passando por cima caindo dentro do rio fundo. Olhei para meu pai, ele ja parecia desacordado. A água aos poucos tomava conta de todo a caminhonete. Tentei abri as portas e vidros mas era inútil, queria salvar a vida dele mais que a minha mas era impossível. Meu ar estava pouco, a água não só dominava mais aquele lugar como também nossos corpos. Peguei na mão de meu pai segurando firme. Senti meu pulmão ser inundando, já estava sem ar e tudo era escuro.

Abri os olhos, vi uma sala toda branca e algumas pessoas do meu lado, um tipo de aparelho estava em meu nariz e uma terrível dor de cabeça me incomodava.

- Ela acordou. Ouvi uma voz masculina dentro da sala e se aproximar.
- Como se sente querida?

- Eu.. Eu.. Meu pai, como ele está? Mal me importava alguma coisa, só queria saber como a pessoa que eu mais amo nesse mundo estava.

- Ele, infelizmente ..

- Diz logo, eu quero vê lo. Já disse sem paciência, odiava enrolações.

- Ele está morto, sentimos muito. Tentamos fazer o possível mas a água tomou conta de todo o corpo dele assim fazendo que ele perdesse a vida.

Mentira, era mentira. Ele não podia está morto, não o meu PAI. A pessoa que me criou e que foi tudo para mim.

- Mentira, como ele está morto? Era pra mim esta morta também, eu estava na quele carro.

- Sabemos, mas os polícias a encontraram ja fora d' água desacordada. Se lembra de algo?

- C- como assim fora d' água? Eu não me lembro de ter saído e se tivesse eu levaria meu pai junto.

- Então você tem um grande anjo da guarda menina. Os policiais estão ali e vão querer ouvir um depoimento. Vou la chama lós.

Voltei a deita na cama, e quando minha ficha realmente caiu de que meu pai estava morto eu não fiz outra coisa a não ser chorar, chorei horrores. Meu rosto já estava vermelho, já sentia meus olhos pesados. Falei tudo que lembrava aos policiais.

- Bom Camila, como você não tem outro responsável por você aqui. Terá que ir morar com sua mãe. Foi difícil entrar em contato com ela mas conseguimos, ela fico um tanto chocada com a notícia, e aceitou a idéias de ter que ir morar com ela.

Era o que me faltava, eu odiava essa mulher. Me abandonou quando eu tinha 3 anos e o único que se importava comida era meu pai.

- O que? Não, eu não vou, e não preciso ir morar com aquela mulher.

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⏰ Última atualização: Aug 01, 2016 ⏰

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Dangerous Woman || CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora