Capítulo 2

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Revisando

_Oi filha, como foi a aula? _Ela pergunta assim que entro no carro.

_Foi bem, fiz uma nova amizade.

_seria aquele rapaz do portão? _Ele pergunta me olhando bem séria.

Sorrio só de pensar na possibilidade da minha mãe pensar que um dia eu poderia ser amiga de alguém como ele.

_Não mãe. Conheci uma menina da minha turma, ela parece ser muito legal.

_O importante filha e você se sentir bem, fazer amizades boas e esquecer tudo que aconteceu no passado. _Ao dizer isso ela dá partida no carro.

(...)

Estava sentada no sofá assistindo minha série favorita (TVD), quando meu celular vibra anunciando uma mensagem nova. Olho para o visor e o nome da Juliana aparece.

*Hey Dani. Vou dar uma festa na minha casa,quer vir?

*Uma festa? Eu nunca fui à uma festa.

Bom, exceto os aniversários dos amigos do meu pai que sempre foram extremamente tediosos...

O que eu devo vestir para uma festa assim?

Desço as escadas e vou em direção a cozinha. Não demorou muito e logo encontrei minha mãe a cozinhar. Bom, pelo cheiro arrisco em dizer que ela está fazendo bolo de cenoura, meu favorito.

_Mãe. _Digo assim que entro na cozinha.

_diga filha _ela abre um sorriso gigante de orelha a orelha. Melhor ainda ela está de bom humor.

_Posso ir a uma festa na casa da Juliana? Diz que sim por favor...

_Quem é Juliana?

_A minha nova colega da escola _Respondo sem rodeios.

_Onde vai ser essa festa? Quem vai estar responsável _Nossa! quando eu peço a minha mãe pra sair ela sempre pede um relatório completo de tudo... Desnecessário.

_ Mãe fica tranquila vai ser na sala da Juliana e os pais dela vão estar lá _Bom, eu espero que sim.

_Tudo bem, mas só não chegue tarde hoje, ainda estamos no meio da semana. _Ai... minha primeira festa sozinha. Pulo de felicidade e a abraço bem forte.

_Obrigada. Eu te amoo. _Digo isso enquanto a encho de Beijos.

(...)

_Bom, eu acho que não está tão mal. _Digo a mim mesma ao olhar no espelho.

Depois de horas procurando no armário o que usar eu finalmente encontrei uma saia jeans escura e uma blusa que meu pai tinha me dado de presente no dia do meu aniversário. Ela era grande mas não fazia mal, suas mangas eram largas e havia bolinhas brancas por todo o tecido, pus meus tênis e meu casaco preto e pronto ja estou pronta, não me permito usar nenhum tipo de maguiagem pois isso só me faz ficar patética. Penteio meu cabelo em um rabo de cavalo alto.

*Dani eu já estou no portão da sua casa.

*Tudo bem eu já Desço.*

Desço logo depois de mandar a mensagem e me deparo com a minha mãe a encarar friamente a Juliana, pelo visto não se deram bem.

_Mãe já vou. Te amo. _Digo depositando um beijo no topo de sua cabeça. Ela apenas balança a cabeça em concordância e se afasta um pouco da porta abrindo espaço para mim passar.

_Filha? _Ouço sua voz a me chamar assim que entro carro e sem que eu possa responder ela sorrir e diz: _Tenha cuidado e não chegue tarde. _Sorrio para ela e logo a Juliana da partida no carro.

Olho para trás e percebo que o cara do portão está no mesmo mexendo ao celular.

_Dani esse é o Nahuel, meu irmão. _Diz juliana ao perceber o meu olhar. Logo ele sorri para mim.

_Olá Daniella. _Disse ele. sua voz não superou minhas expectativas. Era tão fina e não fazia jus ao seu corpo monstruoso.

Ele sabe meu nome!

Apenas sorrio e me viro para frente.

(...)

A casa da Juliana era quatro quadras depois da minha mas o modelo era igual a todas as outras casas vizinhas. Tipico de um casa padrão de dois andares. O barulho estava tão alto que poderia ser ouvido a metros de distância.

Será que é tarde de mais para eu me arrepender de ter vindo?

_Você não vem? _Ouço a voz dela que me tira dos meus pensamentos.

_Claro. _Saio do carro e a acompanho para a entrada da casa.

Tento andar em passos mais largos possíveis para poder acompanhar Juliana. A casa está bem mais cheia do que eu imaginava, pessoas com copos vermelhos conversavam sem parar.

Por onde juliana passava as pessoas a paravam para conversar ou dizer o quanto a festa estava emocionante.

Um rapaz com uma bandeja de copos vem em nossa direção e dá um copo para juliana e logo depois me entrega antes que eu possa rejeitar ele se vai me deixando ali parada ao observar o líquido azul do copo.

_É só licor relaxa. _Ela diz como se fosse a coisa mas comum do mundo. Talvez seja para ela mas para mim não.

_O que é licor? _Ela me olha espantada.

_Esquece é só uma bebida. Beba.

Talvez isso não seja tão ruim.

Bebo um pouco da bebida e logo sinto um calor tomar conta dos meus lábios, minha garganta arde com o contato do líquido.

_Beba mais. Não vai ficar bêbada com um só copo. _Ela eleva o copo para que eu termine de beber. Viro o líquido todo e sinto-me invadida por ondas de calor e uma sequência de tosse.

_Vejo que temos uma abstêmia aqui! _Disse um cara loiro e alto, um corpo super músculoso e um sorriso malicioso nos lábios.

_Vem Dani, vou te levar ao meu quarto para se acalmar. _Ela me puxa por um corredor cheio de pessoas, alguns conversavam outros estavam a se beijar.

A Garota Que Você Rejeitou(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora