Cap. 3 || Querida Nameless

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Advinhem qual é a glamurosa actividade do  dia???

Claro que vocês nao advinhariam.

Enfim

Estavamos na parte trazeira do orfanato, onde tinha uma piscina, quer dizer, até seria uma piscina, se no lugar do lixo tivesse agua ali dentro.

Mas não era na glamourosa piscina que estavamos.

A actividade do dia era jardinagem

Essas crianças idiotas estavam plantando flores, e eu, não estava a fim de participar

Eu estava sentada numa pedra enorme que tinha ali, com meu vestido ridiculamente rosa, rodado cobrindo boa parte da pedra e meu querido Buttchy no colo.

Senti um liquido viscoso pingando no meu ombro, olhei para cima e estava um menino alto, com um soriso nos labios e na mao uma rosa vermelha, mas, parecia que a tinta vermelha estava derretendo, eu nao conseguia ver a cara dele, porque ele estava debaixo do sol, emtao, nao ficava dificil vê-lo, ficava impossivel

Com esse calor, até eu derreteria...

Mas espera... Flores nao têm tinta, e nem derretem....

Que ideia mais idiota

---Flores para uma flor.
.

Olhei para o menino e ignorei ele.

Fala sério, ele tinha que perceber que eu nao estava a fim de papo

---Nameless...---ele falou e eu olhei para para com a testa franzida, ele soriu e falou---seus olhos brilham ao sol... eu gosto disso.

Eu franzi a testa e entortei a cabeça para o lado.

---Vamos... pega a porra da flor. Deu muito trabalho personalizar ela, pra voce rejeitar.

Eu peguei a flor e cheirei.

Olhei para ele com a testa mais franzida ainda.

---Qual é Nameless, nao gosta de sangue...

Num instinto eu atirei a flor para longe.

Ele riu e saiu dali correndo.

Levantei da pedra e peguei a flor novamente, olhei para ela e sorri...

Até que esta bonitinha.

Abraçei Buttchy e corri para dentro do orfanato.

Passei pela enorme sala de estar, o refertório e as vastas luzes encima da longa mesa, e finalmente cheguei ao corredor.

Abrandei a marcha, com Buttchy contra o peito, andei ate chegar à porta no final do corredor, à direita.

Com uma mão, enquanto a outra apertava Buttchy, empurrei a porta de ferro, que rangeu um pouco, e vi o corredor de escadas bem ingrimes para baixo, hoje, um pouco mais escuras que o normal.

Estranhei, mas, nao fiquei com medo.

Descí as escadas, com minhas sabrinas fazendo um toc toc a cada escada que eu descia.

Cheguei no porão e estava tudo escuro.

E aquilo era um mau sinal.

Meu coração começou a bater muito rapido, eu estava com medo.

Nao estava com medo do escuro

Estava com medo por estar escuro

Eu nunca apago aquela luz, e se estava apagada.

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⏰ Última atualização: Oct 17, 2016 ⏰

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