Capítulo 2: A Mulher de Branco

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 Entramos na biblioteca e ele estava lá muito confortável lendo aquele velho caderno. Como aquele garoto tinha alguma ligação com toda essa história sobrenatural? Ele parecia ser a última pessoa do mundo que se quer acreditaria em algo desse tipo. Agatha já foi logo até ele e disse (um pouquinho alto demais para um biblioteca): 

-O quê você tanto lê nesse caderno?! -O garoto (cujo o qual como eu disse acho que se chama Charlie) se assustou e fechou o caderno rápido, enquanto a bibliotecária dizia pra fazermos silêncio. 

-Sem querer soar mal educado, mas por que esse interesse repentino em mim? -Ele sussurrou 

-Por causa disso! Nós queremos saber um pouco mais sobre essa coisa.  -Eu disse batendo a folha na mesa. Ele viu e perguntou: 

-Onde você conseguiu isso? -O tom da voz dele pareceu tremer um pouco. A bibliotecária mandou a gente fazer silêncio de novo. Eu disse que só contaria caso ele saísse dali e fosse conversar com a gente lá fora. Quando estávamos saindo Agatha esbarrou em uma prateleira e uns livros caíram, ele foi apanhar mas a bibliotecária mandou fazermos silêncio de novo e ela gritou: 

-E QUEM TÁ FALANDO AQUI, SUA PIRANHA? -E por causa disso nós três tivemos que ficar na detenção até o final da aula. Quando o sinal tocou Charlie já ia saindo na nossa frente quando eu dei um puxão nele. -Pra onde você pensa que vai fio?-Perguntou Agatha com ironia -Só saiu daqui quando eu e a Sky estivermos sabendo de tudo. -Ele olhou pra nós com uma cara meio estranha e falou o seguinte: 

-Me levem até o Impala. Vai ser mais fácil explicar quando formos até lá. Explico até sobre o fantasma se quiserem.

-Como você sabe do Impala?! -Perguntei meio irritada (como ele sabia a existência do meu bebê?). 

-Vocês tem seus truques e eu tenho os meus... 

 Andamos até o Impala e eu perguntei como ele sabia aquelas coisas, como tinha conseguido as informações daquela página e por que não achava nada daquilo estranho. Ele disse que explicaria tudo quando a hora chegasse. Andamos mais e eu tive a brilhante ideia de perguntar: 

-O que você sabe sobre nós duas? 

-Muita coisa. -Ele respondeu com a mesma calma de sempre. -Sei de coisas sobre vocês duas, que nem vocês sabem. -Eu e Agatha olhamos uma pra outro com uma cara de: Como assim, querido? 

-Como por exemplo? -Eu perguntei. Ele deu um sorrisinho quando viu o Impala e já ia mexer no porta-malas quando eu dei um tapa na mão dele. -O que você pensa que é pra tocar no MEU bebê? E além do mais não tem nada nessa mala! Tá emperrada desde que eu me entendo por gente! 

-Quando eu disse que sabia de coisas que vocês nem sonhavam.. -Ele dizia enquanto abaixava meus braços devagar. -Isso incluía coisas sobre o Impala do seu pai. -Ele murmurou algo e do nada a mala do carro se escancarou. Agatha viu primeiro que eu e gritou algo como aí meu Deus! Quando olhei dentro da mala, havia um monte de armas, facas, lanternas, pedaços de ferro, sal e uns símbolos estranhos. -Bom se querem saber de uma mulher de branco e por que devem ter achado uma! -"Charlie" disse. Ele passou umas barras de ferro pra Agatha e deu uma arma com sal grosso pra mim. -Isso ajuda a repelir fantasmas. Leiam isso no caminho até a casa -Ele ergue a mão mostrando outra folha- Tudo sobre a mulher de branco que vocês precisam saber está aí. -Ele nos entregou a continuação daquele texto e nós lemos:

  Um deles é salgar e queimar os ossos, um método normal de se livrar de fantasmas.

O outro, usado por Sam  e Dean Winchester em um de seus casos, estava trazendo a mulher de branco que estavam lutando para a casa onde ela se afogou seus filhos. Ela estava com medo de enfrentar os seus espíritos, como eles foram capazes de derrotá-la permanentemente.

Supernatural: As Novas CaçadorasOnde histórias criam vida. Descubra agora