Capítulo 5: Problemas com o inferno

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 Castiel pegou nós duas e começou a nos puxar pra fora do cassino. Parecia realmente irritado (até demais pra uma pessoa que deveria ser calma e serena). Ele estava andando exatamente para o local onde eu tinha estacionado o Impala. Quando vi a cara da minha mãe pensei duas coisas: 1-DEU MERDA! e 2- ELA TÁ COM CARA DE QUEM CHUPOU UM LIMÃO! Parecia que ela e mãe da Agatha já estavam ensaiando a bronca mentalmente. Ela ia abrir a boca pra falar (E Castiel ainda segurando a gente) escutamos uma arma sendo carregada e a voz da Cassie dizendo: 

-Se vocês três não quiserem acabar como os três lá de dentro... Acho melhor deixa -las em paz! -Ela disse isso apontando o Colt logo PRA CARA do Castiel.

-Não sou o que você pensa que sou. -Falou Castiel com uma cara meio que apavorada. -Abaixe isso... Ou as coisas podem ficar ruins para seu lado.

-Sei muito bem o que vocês são... -Cassie disse desafiadora- Não quero problema com os anjos... E nem com a capetinha ali -Disse apontando pra mãe da Agatha -Deixem elas em paz e eu tento não enfiar uma bala na cabeça de cada um.

-Miga sua loka! -Disse Agatha -O Cass aqui é nossa querida miga emplumada e as outras duas são nossas mães! NÃO ATIRA EM NINGUÉM, TÁ BOM? - Cassie apontou a arma pra ela e de repente seus olhos ficaram amarelos. -PUTA MERDA- Disse Agatha enquanto levantava o colar com a cruz. Eu peguei o cantil com água benta e ela sorriu e disse:

-Esse truque só funciona com demônios de terceira categoria. Vai precisar de bem mais pra me enfrentar.

-COMO VOCÊ ESTÁ VIVO DESGRAÇADO? -Perguntou Castiel irritado -Achei que Dean já tivesse dado um jeito em você à muito tempo.

-Até parece que não daria um jeito de voltar... Até que gosto da garota... Inteligente... Bem treinada... Uma ótima casca... Mas voltando ao assunto... Não toquem nelas... Preciso delas pro plano dar certo... -Ele apontou a arma pro Castiel novamente -Por isso se quiser viver acho melhor deixar eu leva-las. -Disse com um sorriso torto. Agatha pareceu ter ficado tonta e se apoiou na parede com uma mão e segurou a cabeça com a outra. A mãe dela pareceu preocupada e chegou perto dela perguntando:

-O que aconteceu? Está tudo bem?

-Não... -Ela disse com a voz arrastada -Minha cabeça... Parece que tem uma bomba dentro dela... Que parece que tem a cura do Wolverine e fica se curando um monte de vez! -Castiel e a mãe dela se olharam e a bronca dela pra cima do Cass foi: 

-Pensei que o selo duraria até os dezoito! 

-De que selo estão falando? -perguntou Cassie/Azazel apontando a arma pra mãe da Agatha. Ele tinha uma expressão de bonhando e de assutado ao mesmo tempo. Pra um demônio do gênero masculino mega forte, era meio estranho assumir o corpo de uma garota de uns dezoito anos no máximo. Agatha pareceu piorar e os olhos dela ficaram tão negros quanto o dos demônios dentro do cassino. Ela pareceu melhorar. Se levantou ergue a mão e gritou: 

-Non frueris eis: Surgite, egredimini de corpore. -A mãe dela parecia estar sendo ferida. Mas Azazel também não parecia bem. Minha mão tapou os ouvidos da mãe da Agatha e ela continuou a falar: - Præcipio tibi in nomine Domini relinquere! Tibi ad infernum unde esset; Et ultra, dum coram regina! -Azazel gritou e de repente uma fumaça preta saiu de dentro da roupa da Cassie. Ela ia cair no chão mais aí o Castiel BROTOU do lado dela e a segurou. Os olhos de Agatha voltaram ao normal e ela ia cair, aí eu fui inventar de segurar ela e ela caiu em cima de mim desmaiada. 

 Depois de um tempo Castiel disse que iria pro hotel na frente e simplesmente sumiu. Eu entri no Impala e minha mãe entrou do meu lado. No banco de trás Cassie parecia uma pessoa bêbada (Por isso a gente pôs o Colt na mala) e tia Analu (mãe da Agatha) entrou com a outra criatura ainda desacordada. Eu ia colocar umas música pra animar só que minha me disse que ELA iria escolher, "lá vem aquelas músicas velhas que ninguém sabe o nome" foi o que eu pensei. Mas aí eram umas músicas de rock que eram bem legais. Fiquei surpresa então perguntei: 

-A senhora gosta desse tipo de música, mami? 

-Não pra ser sincera. Mas seu pai gostava... Quer dizer... AMAVA esse tipo de música. Essa era uma que ele gostava -Ela disse aumentando o volume. Me lembro de já ter escutado aquela música... Wanted Dead or Alive, Bon Jovi. Chegamos ao hotel e Castiel escutou o final da música. Ele deu um sorrisinho e balançou a cabeça. Cassie já estava melhor então me ajudou a levar a Agatha pro quarto. Enquanto isso escutei minha perguntar: 

-Eu sei que você foi um péssimo anjo da guarda Cass, mas é bom ver você! Tenho algumas perguntas

-Como por exemplo..? -Ele perguntou com os olhos focados no horizonte (E ele disse mais algo mas eu não ouvi, pois Agatha resmungou algo como eu quero toddynho enquanto colocávamos ela na cama. Melhor sonho EVER). 

-Por que você não tá mais no corpo do Jimmy, o que fez pra recuperar sua graça, como fez um garoto de dezesseis anos aceitar ser sua casca, como os selos na Sky e na Agatha estão sendo quebrados e como assim Deus está escolhendo um humano para ser um novo arcanjo? -Minha mãe perguntou de uma vez só. 

-Uma coisa por vez, Alex! -Castiel disse calmamente -Me sinto mais confortável no corpo do Jimmy mas precisava de uma casca jovem pra poder ficar de olho nas meninas. Recuperei a graça fazendo uma promessa. Eu menti pro garoto, ela acha que vai ficar bilionário quando isso acabar. Não sei como os selos estão sendo quebrados... Dean passou dias selando eles... E ouvi histórias que Deus se cansou das brincadeiras de Gabriel e vai escolher uma pessoa para ficar no lugar dele. -Parei de escutar ai por que a Cassie disse: 

-Não acredito que deixei aquilo entrar em mim... 

-O que você podia fazer? É só uma pessoa normal... Mesmo com a arma é impossível mata-los se não estiverem na casca

-Tenho que agradecer vocês... Não precisa mais daquela parada do olho pra eu ficar do seu lado. Você não me disse seu nome 

-Meu nome é Scarlet, mas por favor me chame de Sky. 

-E a mina do toddynho? 

-Essa é a Agatha -Eu disse rindo. Continuamos conversando e ele era bem legal, tipo: QUERIDA ELA É MUITO LOKA! Ela disse que gostava desse lance dos demônios terem medo da arma, mas que não era uma caçadora TÃO temida caso perdesse ela. Falou que era a única no mundo capaz de produzir mais balas para a arma já que seus pais estavam mortos e ela era tecnicamente a última dos Colt. Aí como nós somo curiosas a gente "sem querer" escutou o Cass dizendo que não sabia que o filho tinha nascido por ele ser um sacrilégio (ou algo assim eu não tava prestando atenção por que passou um gatinho fofo na janela do quarto), mas agora o seu e o inferno estavam atrás dele e coisa e tal. Escutamos um barulho estranho lá fora e vimos um cara como um padre SEGURANDO O COLT e apontando pra cabeça do Castiel (parece que a cabeça dele é um imã!). 

-Crowley... O quê faz aqui? Não deveria estar no inferno junto com o seu namoradinho? -Perguntou minha mãe 

-Alex... Sabia que eu queria que sua cabeça fosse estraçalhada por um cão do inferno, vadia? -Ele disse com uma calma tão grande quanto a do Castiel (MEU DEUS O PADRE OU É VIDA LOKA OU É UM DEMÔNIO!)- Mas eu só queria que a galinha aqui parasse de interromper os nossos planos-Ele sorriu de modo sádico e armou a Colt. 

-Sabe que tem uma pequena chance de um anjo sobreviver à isso, não é Crowley? -Castiel perguntou com calma (POR QUE ESSE CARA SÓ FALA DESSE JEITO!!)

-É sei... -Ele disse olhando a arma -Mas você não tem essa chance! -Ele apontou a arma e atirou. Vi tudo bem devagar. Acho que os poderes de anjo fizeram eu ver tudo em câmera lenta. A bala saiu e uma luz forte saiu do corpo do "Charlie" a bala bateu na cabeça dele e o corpo caiu. Castiel está morto. MORTO! Fiquei enfurecida como nunca havia ficado e parti pra cima do tal Crowley... Senti novamente aquilo em meus olhos e quando dei o primeiro tapa ele pareceu ter sido cortado por uma espada. Bati nele novamente e a mesma coisa aconteceu. Parecia que ele não podia me tocar. Ele deixou o Colt cair e Cassie o Pegou. Atirou mas quando o gatilho foi puxado Crowley simplesmente sumiu. Na mesma hora me senti cansada. Minha mãe olhou para mim com os olhos arregalados e disse: 

-Acho que seu pai tinha razão... -Quando olhei pra parede atrás de mim, vários símbolos apareceram do nada em uma espécie de tinta branca. Mas bem no meio dessas marcas tinha um par de asas. Que se eu me virasse se localizava exatamente nas minhas costas... -Temos Que te falar a verdade...

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