Capítulo 14

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Olho fixamente para Juliana que está com a mão no rosto.

- Eu vou dizer somente uma vez, e quero que você me ouça atentamente, se não eu vou fazer muito pior do que isso. – faço uma pausa para ver se Nick vai tentar me impedir. Volto minha atenção para Juliana ainda caída no chão. – Eu quero você longe da Lena!

- Você não manda em mim! – ela fala me desafiando com seu nariz empinado. Minha raiva cresce, e uma forte ventania começa.

- VOCÊ NÃO PRESTA JULIANA! – grito para ela que toma um susto. – Você está fazendo tudo isso para Nick não ficar com Lena, mas um dia ele vai enxergar que você é uma cobra. Você esperou pelo momento certo para dar o bote, não foi? Mas, você não me engana. O único idiota que acreditou em você foi meu irmão, e sabe por quê? Por que ele é burro, e realmente acha que você está grávida. – Juliana arregala os olhos com tudo o que falo. – Esse joguinho sujo que você está fazendo uma hora vai acabar. E vou ter o prazer de te olhar quando isso acontecer.

Vejo Lena vir até mim, e alisar meu braço tentando me acalmar.

- Não se estressa mais Mel. Essa daí não vale a pena.

- Não mesmo. O recado foi dado, espero que tenha entendido. – saio com Lena ao meu lado, e percebo que ventania vai passando conforme vou me acalmando.

Que estranho!

Entro na sala e me sento em uma cadeira no fundo. Não quero descontar a minha raiva de Juliana em ninguém.

O professor entra e começa sua aula, me fazendo esquecer tudo que acabou de acontecer.

Depois de todas as aulas pela manhã, mando uma mensagem para Lena dizendo que vou à biblioteca entregar um livro e que daqui a pouco a encontro no estacionamento.

Ando calmamente pelos corredores da faculdade quando bato de frente com Artur, fazendo o livro em minha mão cair.

- Desculpa Mel. – ele fala pegando o livro e me entregando.

- Tudo bem, eu também estava distraída. – ele sorri para mim e me acompanha até a biblioteca.

Entro na biblioteca, vou em direção à bibliotecária e digo que quero fazer entrega de um livro, e ela diz para que eu espere enquanto ela procura minha ficha no computador.

Viro-me enquanto espero e vejo Artur conversando com um rapaz, ele percebe que estou olhando e vem em minha direção com o rapaz ao seu lado.

- Mel, esse é meu primo Peter.

- Prazer. – digo estendendo minha mão.

- O prazer é meu. – Peter pega minha mão e aperta sorrindo malicioso. Fecho a cara, e fico cismada pelo sorriso que ele deu.

- Eu vou procurar um livro, já volto. – Artur fala me olhando e em seguida sai. Olho para o balcão, e vejo que a bibliotecária ainda está procurando minha ficha.

- Você é muito bonita. – ouço a voz do tal Peter e volto minha atenção para ele. Ele vai se aproximando, e eu o olho com o cenho franzido. – Acho que consigo roubar você do Artur.

- E você é um babaca. Vai atrás do seu primo e me deixa em paz. – falo em um tom frio.

- Ela é bravinha. Adoro as bravinhas. – ele tenta pegar em meu braço, mas eu me viro rapidamente dando as costas para ele. Rezo para que a bibliotecária ache logo essa maldita ficha.

Começo a bater o pé no chão, e sinto o nervoso crescer dentro de mim.

Se esse idiota falar ou fizer qualquer coisa, juro que dou um soco nessa cara cínica dele.

A Maldição de Elizabeth (PAUSADA POR TEMPO INDETERMINADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora