Quantas vezes, quantas noites,
Quantos sonhos, quantos pesadelos,
Tão fortes e reais como açoites,
Tempos a fio, a desenrolarem-se como novelos.
Quantos sóis, quantas luas,
Quantas vezes te desejei ver mesmo enquanto amuas!
Vens com esse olhar de anjo,
Com essa figura de amor,
Pões o olhar com ardor,
Mas és guerreira, és arcanjo!
Caio a teus pés,
De rastos com a tua figura,
Sonho indefinidamente com o beijo da tua doçura,
Ó deusa do topo para mim plebe da rés.
Ah sonhos que me dilaceram,
Encantamentos doces que me matam!
Ver-te sem te tocar,
É como um pirata sem poder navegar!
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Prosa E Poesia Diversa
PoetryVários capítulos dispersos, escritos ao longo do tempo, cada um com o seu significado especial e próprio.