A Fada Amaldiçoada

CAP 2

Vincent- Calma não se assuste, está tudo bem.

Não pode ser! É ele, o último rosto que vi antes de adormecer. Ele me olhava sorrindo gentilmente e sentado na ponta da cama em que eu estava deitada.

Aurora- O-onde estou?...Quem é você... E como eu vim parar aqui? - fiz tais perguntas de maneira pausada enquanto olhava em volta.

Era um quarto enorme e incrivelmente bem organizado e decorado, mas eu já estava acostumada com lugares assim, então isso não era tão diferente para mim. O que eu realmente queria saber era: O que está acontecendo?.

Vincent- Bem, eu me chamo Vincent e você está em minha casa. Eu te achei enquanto é... Digamos, caminhava. Tinham pessoas, muitas pessoas perseguindo você, mas não se preocupe elas não te acharão mais - proferi enquanto a olhava, eu nunca imaginei algum dia encontar algo assim,uma fada, tenho certeza. Afinal ela ficou desacordada por três dias então foi tempo quase suficiente para analisar mais. Seus cabelos eram ruivos, muito ruivos,ela tinha até algumas leves sardas pelo rosto incrivelmente branco que parecia porcelana, e seus olhos eram azuis como o céu de verão. Tanta beleza assim só poderia ser de algo sobrenatural mesmo.

Aurora- Pessoas me perseguindo? Ah... Certo isso explica eu está correndo. Bem Vincent, Muito obrigado por me ajudar e me acolher em sua casa, mas acho melhor eu ir.

Me levantei da cama e andei até a porta devagar, nem percebi que as asas estavam a mostra ainda, então as guardei deixando-as invisíveis, claro que era inútil esconder pois ele já sabia o que eu era. Entretanto Percebi que ele me olhava bastante como se estivesse querendo descobrir algo em meus pensamentos. É claro que eu o fitei também, afinal seu rosto foi a última coisa que vi antes de apagar. Guardei a imagem dos seus olhos verde água e de seus cabelos incrivelmente negros que se destacavam em sua pele branca, branca até de mais.

Vincent- Calma moça, você não pode ir assim- coloquei uma de minhas mãos na porta e a outra em seus ombros. Pude sentir seu cheiro extremamente doce de perto.

Aurora- Claro que posso. Por que não poderia? - Suspirei. O que? Como ele apareceu tão rápido do meu lado?

Vincent- Você não pode ir ainda porque... Não me falou seu nome é claro - Sorri brevemente de canto e tirei as mãos da porta.

Aurora- Ah, claro. Mil perdões, eu me chamo A... - Logo minhas palavras foram interrompidas por uma intensa dor de cabeça,caio de joelhos no chão e minha vista escurece outra vez - Céus! De novo Nã... - apago novamente.

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Continua...