Capítulo 23 - Again Without It

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Passamos o resto da tarde assistindo tv com as crianças, me sentia bem perto da família de Justin, me sentia protegida.

-Ah tô com fome gente – falou Justin mexendo na barriga.

-Já já Maria serve a janta – falou Pattie folheando uma revista.

Estava sentada num sofá pequeno, ouvindo musica no i pad de Justin, comecei a me lembrar de tudo, eu realmente era muito estúpida, como pude gostar de Detlef? Ele é um monstro, ele me fez coisas horríveis. Só de pensar que ele me podia levar para longe de Justin, meu coração doía. Uma lágrima escorreu ao relembrar tudo por o que passei.

-Baixinha tá tudo bem com você? Christiane, você tá me ouvindo? – Justin falou me tirando do transe.

-Ah, me desculpe, o que você falou? – Perguntei, não escutando sua pergunta.

-Você tá bem?

-Sim eu estou – falei.

-Dona Pettie, o jantar está servido. – Falou Maria.

-Obrigada Maria – Pattie falou sorrindo – Vamos logo gente.

Me levantei indo para a cozinha, onde todo o mundo estava, mas Justin me puxou, eu nem reparei que ele estava ali.

-Amor você não está bem, que tá acontecendo? – Justin falou me pegando delicadamente em minha cara, me fazendo encara-lo.

-Juss eu não tô me sentindo bem, sinto um aperto em meu coração – falei.

-Tá passando mal – Justin falou me fazendo sentar em um sofá.

-Não é um mau pressentimento, sabe, quando algo de mal vai acontecer? Eu não sei só sinto um aperto.

-Meu amor tudo vai correr bem, você está comigo, tudo vai dar certo. – Falou me abraçando. – Vem vamos comer.

Fomos para a cozinha nos sentamos, apenas sorri de lado. Não falei o jantar inteiro, quando acabei pedi licença e me levantei, indo para o quarto me deitando na cama. Justin ficou a falar com o pai no escritório sobre as entregas da droga, Justin já não se drogava, mas continuava a fazer as entregas.

A janela do quarto se abriu de repente, estava um pouco vento, me levantei arrastando minhas pernas e fui fechar a janela, mas alguém me puxou para fora, caí batendo com a cabeça forte no chão, perdendo os sentidos

DETLEF POV

Foi hoje que apanhei aquela vadia, subi pelo telhado, ela estava num quarto, no primeiro piso, fiz com que a janela se abrisse, e quando ela veio para fechar a puxei, e ela acabou por cair da janela, perdendo os sentidos.

Meus homens a arrastaram, para um carro que tinha lá fora, com uma silenciadora matei todos os seguranças que estavam por ali, por isso foi fácil, passar a Christiane para o outro lado do muro.

DETLEF POV OFF

JUSTIN POV

Acabei de falar com meu pai, e fui directo para o quarto. Entrei e não vi Chris. A janela estava aberta, me aproximei, vi um pouco de tecido branco preso no puxador da janela, me assustei, olhei para baixo e vi um pouco de sangue, estava escuro, mas com os candeeiros do jardim dava para enxergar. Desci as escadas correndo, fazendo todo o mundo me olhar.

-Justin, meu filho que tá acontecendo? – Minha mãe perguntou se levantando apressadamente.

-Christiane – foi só o que falei, sentido passos a correr atrás de mim.

Cheguei perto do local, e só vi sangue. E meus homens mortos.

-CHRISTIANE – eu gritava desesperado pelo jardim.

-Justin que tá acontecendo? – Falou meu pai, fazendo eu o encarar já com lágrimas.

-Ah meu deus que tá acontecendo? Cadê Christiane? – Falou Margarida, mãe da Christiane. Me aproximei dela.

-Hoje quando fomos no parque com as crianças, Christiane me disse que viu Detlef, foi por isso que viemos para casa, ela me falou na hora do jantar que sentia um aperto no peito, um mau pressentimento. Agora eu fui no escritório falar com meu pai, e quando cheguei no quarto – parei secando as lágrimas que não paravam de cair – a janela estava aberta, e tinha este bocado de tecido preso, e sangue ali – apontei para o chão.

-De novo não, eu quero minha filha, por favor encontre ela Justin, eu peço pra você, encontre ela – Margarida estava bastante descontrolada, chorava muito.

-Eu vou achar sua filha, eu prometo. Pai trata disso ai? – Falei, me referindo aos corpos.

-Pode deixar. – Meu pai falou, tirando o celular do bolço.

Assenti com a cabeça, fui para dentro de casa, peguei chaves do meu carro, e logo liguei para Ryan.

-Ryan onde você tá?

-Oi pra você também

-Cala a boca mané, Chris desapareceu, liga para Alfredo, Chaz e Kenny, e venham ter comigo no galpão.

-Ah meu deus, pode deixar estamos indo.

Cantei pneu até ao galpão, onde meu pai guarda a droga, cheguei e logo avistei quatro carros, de Kenny, Chaz, Alfredo e Ryan.

-E ai, que vamos fazer agora?

-Eu não sei, eu realmente não sei – falei descontrolado me sentando numa cadeira apoiando os cotovelos nos joelhos.

-Eu sei – Alfredo falou me fazendo encara-lo – Tem um galpão não muito longe daqui, onde o pai de Detlef guarda carros, com sorte ela tá lá.

- Vamo logo. – Me levantei, e todos me seguirão até os carros.

-Estacionem os carros um pouco longe, e não esqueçam de levar a arma, Alfredo vai na frente. – Ryan falou entrando no carro.

Era hoje que eu ia matar aquele merda, ele não podia tirar ela de mim.

Estacionamos os carros um pouco longe do galpão, peguei minha arma e começamos a andar.

-Ei parem, isto é uma armadilha – Alfredo falou – Eles estão nos esperando, olhem só a quantidade de homens que tem.

-Eu tenho de pegar Christiane – falei seguindo em frente.

-Pare Bieber, você tá louco? Vamos fazer isto valer, não podemos por a vida dela em risco. Eu vou ligar para seu pai, e vou pedir homens e material, mas você tem de ajudar, ficando quieto. – Ryan falou me acalmando.

-Hey Jeremy, fala Ryan. Encontramos o esconderijo de Detlef, precisamos de homens, com material, silenciadoras, coletes, bombas de gás, você sabe. Consegue isso? – Ryan falou me olhando.

-Oi Ryan, sim eu consigo, me dá uma hora e me manda as coordenadas, de onde vocês estão.

-Tá bom, se despacha.

-Não façam nenhuma besteira.

Ryan desligou a ligação, me encarando.

-Numa hora teremos homens, e material suficiente para entrar ali. –Ryan falou.

-Uma hora? Você tá de brincadeira comigo só pode – falei descontrolado andando de um lado para o outro.

-Tenha calma Bieber, vamos fazer isto com calma e perfeição, daquele galpão, só vai restar Christiane viva, por isso se acalme.

-Ah nós somos fodas ein – Chaz falou.


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