capítulo 7

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Quando chegamos, o Sr. E Sra. Solabova não se encontravam em casa, havia apenas um bilhete dizendo :

Olá garotas!
Nós precisamos fazer uma viajem urgente de negócios, provavelmente só voltamos sábado que vem!

Juízo mocinhas!

Hoje é sábado e temos até sábado que vem para ficarmos livres dos pais de Ari e Grila.

A campainha toca, e como as meninas estão no mercado eu atendo.

-Que você está fazendo aqui Diogo !?

-Vim lhe buscar !

- ME BUSCAR PRA ONDE ESCROTO ?!?!

-Pra casa sua idiota agora vem logo!

-Eu não vou a porra nenhuma seu verme escroto!

-Para de bancar a mimada Stella, sua mãe não me deixou em paz com aquele chororo por sua causa sua imprestável!

-Imprestável eu ? Cara, tu não tem nem a capacidade de arrumar um trabalho, quando as coisas apertam você vem atrás da minha mãe, cadê seu caráter de homem ? Ah desculpa, me esqueci que de homem você não tem nada!

-Cala boca Vadia! - Ele acerta minha cara, e eu sinto queimar, as lágrimas marcam o meu rosto. Mas é aí que ele se fode, enquanto a maioria das crianças (meninas) faziam ballet eu fazia boxe e judô! Se ele pensa que eu sou algum ser indefeso aí é que esse filho de mil putas se engana!

Dou lhe um soco bem dado na cara e vejo o sangue jorrar de seu nariz, acerto-lhe mais uma vez e outra e assim outras inúmeras vezes, e quando vou lhe dar um golpe de judô, ele me acerta na 'boca' do estômago.

Sinto um gosto amargo imenso invadir minha boca.

-Você bate que nem mulherzinha filho da puta! -Digo meio inconsciente e ele me acerta mais vezes.

Consigo me levantar meio cambaleante e subo correndo as escadas pego em minha bolsa minha arma que eu sempre carrego para situações "eventuais" como esta.

-E agora miserável ? - com uma mão seguro a arma e com a outra limpo as lágrimas quentes que escorrem pelo meu rosto.

-Não faria isso - Ele diz demonstrando desconfiança em sua voz.

-Pensa que é difícil ? - Deixo a arma engatada, ela está sem balas mais obviamente não vou falar isso a ele.

Porque você tem uma arma sua psicopata?

Eu moro na parte pobre do Rio, meu ex namorado me deu para eu poder me defender, nunca usei ela tanto que perdi as 2 balas que ele me deu. Eu nunca contei sobre meus ex namorados ? Sim no plural porque são 2 ao total, mais isso eu conto outra hora.

-Pensa que é fácil ? - Ele sorri sarcasticamente - O que sua mãe diária Tellinha ?

-Burra como ela está sendo, seria capaz de lhe defender, mais a essas alturas eu já não me importo! -Digo com lágrimas ainda mais grossas descendo. - Vai embora antes que eu lhe mate aqui mesmo seu grande filho de uma puta, e vou lhe avisando sua bixa mal comida, eu não tenho medo de você, posso ter ódio, nojo mais medo não! Não vem mais atrás de mim, e se eu descobri que você encostou um dedo na minha mãe eu te mato!!!

Ele se vira e sai batendo a porta com força.

Me sento no sofá e choro com mais intensidade.

Sinto gosto de sangue na minha boca, e uma dor terrivelmente insuportável no estômago.

Mais não é por isso que eu choro e sim pelo fato de saber que deixei minha mãe com esse cara. E que demonstrei sentimentos na frente dele, mais é inevitável, se tratando das pessoas que eu amo eu sempre vou demonstra sentimentos.

 STEEELLAAA!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora