Morte do Céu

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Depois de comer nos preparavamos para dormir, me voluntariei para ser a primeira a vigiar. Henry, Allyson e Mariana se acomodaram dentro da nave, enquanto eu sentei na porta da nave junto com a minha arma.
Depois de sete minutos se passarem olhei para dentro da nave a todos já estavam dormindo, Henry era o próximo a ficar de vigia, mas isso seria daqui duas horas.
Podia sentir o vento gelado da madrugada, e podia ver as arvores se mexendo, Vi um tipo de cervo passar em meio as arvores junto com seus filhotes e os segui com o olhar.
O vento fazia as folhas caírem, e eu olhei para o céu e pude ver a ursa menor, parece que é o mesmo céu que o da nossa terra.
Enquanto olhava as estrelas um clarão cobriu o céu como se fosse um raio, e algo pegando fogo apareceu no céu caindo em direção ao chão. A velocidade do objeto diminuiu e pude ver que era uma nave.
Levantei e peguei os óculos infra-vermelhos e fui em direção ao local onde a nave caiu.
Começou a chover, e ficou mais difícil enxergar no meio da selva, olhei pelos óculos e vi alguém se movendo ao longe, vindo em minha direção, apontei a arma e a pessoa estava cada vez mais perto, eu tinha quase certeza que ela já tinha me visto.
Atirei, a pessoa caiu, sem fazer nenhum barulho, pássaros saíram voando das arvores com o barulho do tiro.
Eu esperei, cinco minutos, dez minutos, e nada, resolvi ir até a pessoa, cheguei perto dela e Vi que era Allyson.
Ela estava pálida, sangrando muito, o tiro havia acertado o seu ombro esquerdo, eu tinha que apertar o ferimento, se não ela iria sangrar até morrer.
-E-Eu te Vi saindo... E te segui... Disse Allyson
Eu estava em estado de choque, não conseguia dizer nada, não sabia oque fazer, eu só estava ali em cima de allyson rezando para que o sangue dela permanecesse dentro dela.
Foi quando quinze homens armados apareceram em volta de nós duas apontando a arma para mim, e eu já estava quase sem esperança nenhuma que eu iria sair viva dali, muito menos Allyson, ainda estava em choque por ter atirado nela.
Eu estava começando a aceitar minha morte quando uma criatura apareceu, e começou a jogar todos os homens longe, peguei allyson nos braços e tentei correr, mas ela era muito pesada para mim. Balas voavam para todos os lados deitei no chão junto com allyson, olhei para ela e ela tinha desmaiado, só conseguia ver o sangue de Allyson no chão e ouvir tiros, gritos e rugidos.
Tapei os ouvidos e não aguentei lagrimas caíam dos meus olhos como pedras, cada lagrima parecia pesar uma tonelada. Não aguentava mais. Foi quando tudo ficou em silencio, olhei para o lado e Vi a criatura vindo em minha direção, diminuindo, até virar um garoto.
-Parker! Gritei. Levantei e fui correndo o dar um abraço.
-como você sobreviveu?
-digamos que eu seja duro de matar. Parker disse dando uma piscadinha com o olho esquerdo.
-Allyson está ferida, me ajude a levar ela até a nave rápido!
Parker me ajudou a levantar ela e a levar até a nave.
Quando chegamos lá Henry e Mariana estavam acordados, procurando por nós, colocamos Allyson na nave e Procuramos o quite de primeiros socorros na nave.

Esperança Amanhecer ViolentoOnde histórias criam vida. Descubra agora