Capítulo 7: Fuga

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Eu fiquei no mesmo lugar por duas semanas sendo torturado e espancado.
No terceiro dia da terceira semana, eu acho que meu sangue funcionou como um lubrificande nas algemas, pois senti minhas duas mãos escorregarem para fora das algemas.
Caí no chão de joelhos, e, logo me levantei.
Olhei por uma abertura na porta pela qual os carrascos me viam, percebi que estava sozinho. Eu forcei a porta e abri, me deparei com um corredor de aproximadamente quinhentos metros de extensão.
Corri na direção de outra porta, eu não tinha conhecimento daquele lugar mas consegui ter uma ideia do formato quando olhei pela abertura da segunda porta.
Eu estava em uma base móvel montada em algum lugar no deserto, aparentemente iraquiano.
Não demorei ver soldados bem armados e motorizados.
Tive um plano arriscado mas na minha situação era morrer ou morrer. Bati o pé no chão com força, os soldados escutaram entraram eu fiquei atrás da porta, aproximadamente cinquenta soldados entraram focando na primeira porta então não olharam para onde eu realmente estava.
Para não desconfiarem saí rapidamente e tomei um carro que estava com as chaves dentro ( todos estavam) liguei o GPS e vi que estava ao leste da península do Sinai parti sem que ninguém notasse.
Quando cheguei no acampamento judeu fui bem cuidado e ali passei mais dois anos.

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