Paranóia

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Klaus estava sentado no sofá de sua casa com um copo de whisky na mão, Kol entrou na sala e sentou-se do lado dele.

"Uma bruxa nova chegou na cidade, acho que seria facilmente manipulada."

"Ótimo e quem é essa bruxa?"Klaus colocou seu copo na mesa de centro em frente à ele.

"Não sei o nome dela ainda e acho que ela não gosta muito de mim." Respondeu Kol.

"Por que?" Klaus estava preocupado agora.

"Eu tentei mata-la."

Klaus levantou-se do sofá e gritou:

"Nós encontramos uma bruxa para ajudar nos nossos planos e você tenta mata-la?" Ele estava com tanta raiva que poderia enfiar uma adaga no peito do seu irmão "E eu ainda achei que você fosse inteligente!"

"Eu não sabia que ela era uma bruxa, mas fica tranquilo vou dar um jeito dela gostar de mim." Kol ficou de pém "E mais uma coisa não é nosso plano, é seu." Ele apontou seu dedo para Klaus.

O híbrido saiu da sala de estar sem se despedir e foi para seu quarto, ele estava com raiva de Kol, por ter tentado matar aquela bruxa e provavelmente ele não conseguirá seduzir-la e Klaus irá ser pego de surpresa ao ataque das bruxas.

"Por que meu irmão tem que ser tão inútil?" Ele murmurou para si mesmo, mas ele queria que Kol ouvisse, só para faze-lo sentir-se mal.

Klaus terá que ser mais esperto do que as bruxas, ficar atento a tudo e esperar que elas o ataquem a qualquer momento, mas ele não gosta de se sentir ameaçado, ele é um híbrido original que gosta de estar no controle e matar qualquer um que tente mata-lo, infelizmente Klaus não pode matar todas as bruxas de Nova Orleans.

**

Davina acordou e foi em direção ao quarto de Caroline,ela bateu na porta e não ouve resposta.

"Care,posso entrar?" Disse ela e silêncio outra vez, Davina abriu a porta e entrou.

Caroline estava deitada na cama ainda dormindo.

"Meninas venham tomar o café da manhã."Davina ouviu sua mãe gritar lá da cozinha.

Davina desceu as escadas,foi para cozinha e sentou-se numa cadeira.

"Caroline está dormindo." Disse ela enquanto pegava uma panqueca e passava mel nela.

"O que vocês duas fizeram ontem à noite?"

Tereza só veio para casa às 01:30 da manhã e não sabia que Caroline bebeu ela com certeza iria colocar Caroline de castigo,então Davina resolveu mentir.

"Nós passeamos pela cidade e fomos ao clube de jazz."

"Caroline não gosta de jazz." Disse Tereza com um olhar desconfiado.

"Ela também não gosta de ficar sozinha e eu e você somos as únicas dessa cidade que ela conhece."

"Ela poderia ter ido a reunião comigo foi muito interessante." Teresa pega uma xícara de café e bebe.

"Acho que Caroline iria preferir o jazz."

Teresa coloca sua xícara na mesa e ao mesmo tempo lança um olhar de raiva para sua filha.

"Vocês duas deveriam se importar mais com os assuntos de nós bruxas, a reunião foi muito importante" Teresa disse sem esconder o desgosto "Vocês duas foram as únicas bruxas da cidade que não foram." Ela gritou agora e Davina se esforça pra ficar quieta, sua mãe é tão autoritária e dramática.

Davina se concentrou na comida, Teresa foi muito grossa com ela agora, não era como se ela tivesse roubado algo ou dado uma festa escondida, ela apenas perdeu uma reunião das bruxas. Mas Davina não iria reclamar agora, já que Teresa tem seu celular.

Depois de comer a bruxa voltou ao quarto de Caroline que havia acabado de acordar, ela estava sentada na cama com o cabelo bagunçado.

"Minha mãe esta furiosa com a gente." Disse Davina.

"E eu tô com dor de cabeça." Disse Caroline enquanto passava a mão em sua cabeça.

"Você não deveria ter bebido tanto Care,um homem desconhecido te levou para casa e se ele fosse um estuprador ou assassino?"

"Eu sei, não estava pensando direito" Disse Caroline. "Ah, ele me deu o número dele e eu marquei um encontro com ele hoje à noite" Caroline estalou seus dedos e sua bolsa que estava na comada flutuou até sua mão. "E você vai sair hoje também porque não quero que Tereza saiba que estou saindo com um cara mais velho."

"Eu não vou ficar de vela." Davina sentou-se na cama ao lado de sua prima.

"Não precisa, você pode ir pra onde quiser até eu mandar uma mensagem avisando que meu encontro acabou e iremos para a casa juntas." Caroline sorriu contente com a ideia.

"Eu estou sem celular lembra?"

"Eu te dou o meu." Fala Caroline enquanto abre sua bolsa e pega seu celular.

"Está bem."

**
Davina estava andando pelas ruas de Nova Orleans admirando uns quadros de pintura que estavam sendo expostos na rua e alguém parou proximo à ela.

"Gosta de arte,querida?" Um garoto disse, Davina reconhecia a voz, era o vampiro que a atacou ontem.

Davina se virou para vê-lo. O que ele quer? Vingança?

"Não me chame assim." Ela retrucou.

"Calma,não vou machucar você." Disse ele se aproximando de Davina e ela sentiu calafrios. "Foi você quem me atacou do nada."

"Eu não te ataquei por nada, você ia me matar." Ela falou com raiva que ele colocou a culpa nela.

"Eu não ia matar você,só falei que não achava que você pudesse ficar andando sozinha numa rua deserta sem ser morta e você me atacou."

"Você ficava correndo atrás de mim como um psicopata."

"Eu posso ter tentado assustar você, mas foi só uma brincadeira, eu juro." Disse ele. "Se eu quisesse matar você não estaria sendo legal com você agora."

Davina o encarou pensativa. Ela não ia confiar nele, nem sequer o conhecia direito, ele talvez poderia ser o vampiro que estava matando as pessoas.

"Eu ataquei você,por que quer ser legal comigo?" Davina colocou sua mão na cintura e esperou a resposta.

"Você é sempre tão paranóica?" Disse ele e depois acrescentou "Eu gosto de garotas com atitude como você."O vampiro sorriu, ele é muito bonito, ela admitiu para si mesma, mas não é confiável.

"Mas eu não gosto de garotos como você."

"Você nem me conhece."

"E nem quero."Davina falou com grosseria e depois se afastou dele.

The Originals:Bruxas e VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora