O Julgamento

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    Davina e Caroline entraram no cemitério já haviam várias bruxas ao redor do palco de pedra, onde Tereza costumava ficar para seus discursos.

   Agora ela estava com correntes nas mãos em frente a multidão, os cabelos despenteados e sem maquiagem,  Davina nunca virá sua mãe tão desarrumada . As duas se aproximaram, não tinham uma visão muito boa pois varias bruxas que chegaram permaneciam  em sua frente.

      Quando os originais chegaram todas as bruxas se viraram para olha-los a maioria com um olhar de raiva, elas queriam fazer o julgamento contra eles também, mas por Kol ter falado que as bruxas que tentaram matar Davina e Caroline deveriam ser punidas também acabaram desistindo da ideia.

    Rebekah estava com um vestido vermelho decotado chamando mais atenção que seus irmãos, sorrindo radiante sem esconder a alegria ao ver Tereza sendo punida. Klaus olhou para Caroline e sorriu pra ela que devolveu o sorriso por educação.

      "Ele está querendo voltar a namorar comigo." Sussurrou Caroline. "Já disse que não, mas ele continua a dizer que é um homem diferente, até tirou os caixões que colocava seus irmãos."

      "Kol me contou que ele os tirou mesmo." Davina sussurrou de volta, ela e Kol haviam conversado por telefone algumas vezes, já que ela não estava mais brava com ele depois de  ter ajudado a desmascarar Tereza e a soltar o seu irmão que o trancou num caixão por ele ter contado a verdade à Davina, ela até se sentiu um pouco culpada por isso.

    "Estamos aqui para definir o destino de uma das bruxas que nos traiu, manipulou e matou varias de nós." Todas as bruxas tiraram os olhares dos Mikaelsons e se voltaram para Daniela a nova bruxa que se tornou a regente, Seleste não virou regente pois foi encontrada morta hoje de manhã, foi estrangulada até a morte. "Tereza Claire como se declara?"

    "Inocente." Respondeu Tereza olhando para o chão e sendo vaiada pelo público. O julgamento das bruxas não é igual dos humanos, Tereza não precisa que alguém a defenda. "Sei que usei objetos negros e acho que esse foi o meu maior erro." Continuou ela erguendo a cabeça. "Matei bruxas sim, mas só aquelas que mereciam."

     "Como assim mereciam?" Perguntou a regente sem esconder a raiva no olhar.

       "As que se envolviam com vampiros." Ela foi vaiada outra vez. "Escutem-me, eles são predadores sanguinários, nós não podemos namorar alguém que quer tomar nosso sangue até a última gota. Eles eram inimigos, tanto que a bruxa que os criou foi castigada por serem uma abominação à natureza." Ela se referiu à Esther que foi punida à ficar do outro lado dos mundo fantasma assistindo o mundo continuar sem ela e vendo seus filhos matando pessoas, quando voltou a vida tentou desfazer o que criou mas acabou morrendo.

    "Você matou, então se tornou igual aos sanguinários que citou." Retrucou a regente. "Para sua sorte não tenho a mesma mente que você, portanto não será punida com a morte."

      "Sua mãe é uma vadia sortuda." Davina nem percebeu que Kol havia se afastado da família e estava atrás dela. "Quando meu irmão foi acusado de matar uma bruxa, quiseram matar à mim e minha família, um bando de hipócritas." Davina concordou com a cabeça se virando pra ele e uma outra bruxa que estava perto o fuzilou com o olhar claramente ouvindo a conversa.

     "Você irá ficar presa." Continuou a regente. "Naquela casa em que varias bruxas problemáticas estão presas." Esse lugar existe já faz muitos anos, Freya esteve presa lá quando fugia de sua tia Dhália.

      "Pelo que minha irmã falou não é um lugar muito agradável." Kol colocou a mão no ombro de Davina. 

       O julgamento acabou. Duas bruxas subiram no palco para levar Tereza pra fora do cemitério e sua nova "casa".

      "Graças à Deus." Murmurou Kol. "Já estava ficando sério de mais pra mim."

      "Um julgamento é sério." Disse Caroline enquanto começava a caminhar para sair do cemitério.

      "Nossa que mal humor." Disse Kol acompanhando Davina e Caroline.  “Só estou dizendo que deveriam soltar fogos de artifício para comemorar, mas preferiam  fazer de um jeito chato." Davina riu. "Vão querer que eu leve vocês pra casa?"

                         **

"Vai querer entrar?" Perguntou Davina quando Kol estacionou o carro em frente a sua nova casa, ela e Caroline haviam se mudado ontem à noite quando as bruxas pararam de revistar a casa, Kol saiu do carro.

      A sala estava bagunçada  já que Davina e Caroline preferiam  arrumar seus quartos, já que era o lugar onde dormiriam e não tiveram tempo de limpar os outros cantos da casa.

      "Lembre-se que nos mudamos ontem e você não pode nos julgar." Disse Caroline. "Sua família mantinham caixões no porão." Kol riu, o sofá estava virado para o lado oposto da estante e alguns papéis caídos no chão.

     "Nem ia falar nada." Falou Kol.

   O celular de Caroline tocou e a loira foi para o corredor.

   “A casa é linda, vai ficar melhor quando arrumarem ela.” Kol se aproximou de Davina, olhando nos olhos dela, como ele adorava seus olhos azuis. “Se você quiser posso pedir para alguns dos meus empregados ajudarem na limpeza.”

“Tudo bem. Obrigada.” Davina sorriu e num impulso Kol colocou sua mão no rosto dela, ele achou que ela se afastaria, mas ela não se afastou.

“Eu perdoo você, por ter nos enganado, acho que Klaus já te puniu o suficiente.” Falou Davina e Kol acariciou a bochecha dela.

“Eu não vou trair a sua confiança de novo, prometo.” E realmente era verdade. "Deixa eu ver seu quarto?"

Davina pegou na sua mão e o guiou até lá.

       Ao contrário da sala o quarto estava mais arrumado, porém sem quadros ou decorações como era o antigo de Davina.

       "Está meio sem graça, mas depois vou decora-lo." Ela se sentou na cama e Kol também.
   
        O vampiro à beijou, ao mesmo tempo em que deitava na cama levando Davina consigo, colocando sua mão na cintura da bruxa e depois descendo apertando sua coxa.

“Senti sua falta.” Sussurrou ele.

    

         

The Originals:Bruxas e VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora