Pedido de ajuda

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Davina e Caroline estavam sozinhas em casa, Tereza havia saído, mais tarde ela ligou avisando que Seleste foi punida e perdeu os seus poderes, mas ela não voltou para a casa e nem ligou desde a última ligação.

"Acho que as bruxas estão decidindo quem vai ser a nova regente." Caroline sentou-se no sofá e ligou a TV.

Alguém bateu na porta, Davina levantou-se e abriu.

"Oi." Kol entrou com um sorriso nos lábios.

"Por que ele tá aqui?" Falou Caroline.

"Ele nos ajudou hoje, Care."

"Eu quero falar com você, vamos para o seu quarto?" Perguntou Kol. Davina assentiu e levou ele até seu quarto.

"Nick me pediu para falar pra você convencer Caroline a voltar a falar com ele."

"Não, ele matou a mãe dela." Davina respondeu sem esconder a raiva na voz.

"Ele me falou que não a matou e quer que você o ajude à provar para Caroline." Kol pegou a mão de Davina. "Nick, não vai deixar você em paz até conseguir o que ele quer, poupe seu tempo.

"Eu não sou a marionete do seu irmão, não vou ajudá-lo." Davina soltou a mão dele.

"Tá bom, vamos mudar de assunto. As bruxas voltaram a te tratar bem?

"Só falei com a minha mãe, ela disse algumas palavras e depois foi numa reunião com as bruxas."

"Por que você não foi a reunião?"

"Elas me ignoraram na última reunião." E sua mãe estava do lado das bruxas, ela ainda estava brava com Tereza e não sabia como seria a relação mãe e filha agora. "O que você acha da minha mãe?"

"Vou ser sincero, não conheço e nem quero."

Davina não iria defender sua mãe. Ela se sentou na cama e depois Kol sentou ao lado dela.

Davina sentou na cama e Kol também.

"Nossa relação sempre foi complicada, minha mãe nunca mostra suas emoções, eu nunca vi ela chorar, nem no enterro da minha tia." Davina apoiou sua cabeça no ombro de Kol.

"Minha mãe e meu irmão tentaram matar a família inteira." Disse Kol.

"Você ganhou." Davina brincou e Kol riu.

**

Kol entrou em sua casa e viu Klaus sentado na poltrona olhando para ele.

"O que ela disse?"

"Davina acha que você matou Liz, ela não vai ajudar você." Respondeu Kol.

"Você ajudou elas com as bruxas, fale que Davina deve algo a você."

"Eu não quero e você não pode me ameaçar porque Davina saberá que se algo acontecer comigo, foi você." Kol sorriu e provocou Klaus. "Como você se sente em não conseguir o que quer?"

Klaus se levantou e arrancou um quadro da parede e jogou em direção a Kol, que o pegou com as mãos e riu.

"Parece que alguém está de mal humor." Kol colocou o quadro no chão. "Vou ao meu quarto para que você não estrague o meu dia."

Quando Kol estava no corredor ouviu sons de coisas quebrando.

**

No dia seguinte, Klaus estacionou seu carro em frente de um dos vizinhos de Davina e esperou que a bruxa saísse. 

Uma mulher passou segurando um cachorro e Klaus olhou para o pescoço dela, ele beberia o sangue dela se não estivesse em uma missão.

Klaus estava entediado, ele odiava esperar. A porta da casa da bruxa abriu e Davina apareceu.

Klaus saiu do carro e caminhou na direção de Davina.

"Posso falar com você?”

"Não e eu não acredito que você não matou Liz, então não perca seu tempo." Davina virou as costas para Klaus.

“Eu não mereço o benefício da dúvida?” Ele andou atrás de Davina.

"Você só quer me manipular."

"Quem falou que eu matei Liz?"

"Seleste." Davina parou de andar.

“Ela é uma mentirosa  e você acredita nela?” Klaus disse. “Eu acho que é ela que está te manipulando.”

“Eu vou falar com Caroline.” 

Klaus enviou uma mensagem a Kol:

"Eu convenci Davina a me ajudar, você é um inútil."

**

Caroline estava penteando seu cabelo loiro na frente do espelho quando Davina entrou no quarto.

"Eu vi Klaus hoje." Davina disse e Caroline imediatamente olhou para sua prima. "Ele me disse que não matou Liz  e que não devemos acreditar em Seleste, porque ela odeia ele.”

Caroline colocou seu pente na comada.

"Eu nem sei em quem acreditar." Disse ela enquanto sentava na cama. "Seleste mentiu muito pra nós e nem vimos a carta, mas e se o que ela falou for verdade?"

"Não sei." Davina sentou ao lado de Caroline. "Talvez devêssemos investigar."

"É, devemos."

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