Convite Enesperado

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Harry pressionou o peito no lugar que latejava e sentiu uma pontada de dor.

Mas como um sonho pode lhe  causar dano físico?Pensou.

Um medo terrível se abateu sobre ele, antes de pensar melhor sobre o novo fato,  ao se lembrar do sonho, a linda e esperta Hermione Granger a mulher que ele amava e desejava, estava morta em seus braços.

-Não, isso não pode acontecer.

Harry não queria sequer pensar na hipótese de ver aquela cena novamente, mesmo que só em sonho. Chegou a conclusão que preferiria morrer a ter que ver se tornar realidade. Ele tinha que agir, tinha que descobrir o que houve em Rogwarts, precisava resolver esse mistério ou nunca poderia tê-la em seus braços de novo, não depois de ver oq um simples beijo a fez, não depois desse pesadelo terrível. Mesmo que lhe custasse muito ficar longe dela, principalmente agora que sentiu seu beijo, e teve absoluta certeza que ela é a mulher da sua vida, não poria Hermione em risco, viu o que sua proximidade causava a ela e tudo o que menos Queria era a fazer mal.

Olhou para o relógio, faltavam meia hora para a reunião no ministério. Se levantou ainda meio atordoado com todas as novas situações e enquanto se arrumava, percebeu que nesses últimos dois dias havia acontecido mais coisas estranhas, do que em todo aquele ano fora de Rogwarts; Primeiro Gina aparece em seu quarto disposta a se entregar a ele, depois Rony tenta o mesmo com Hermione e acaba colado na parede, depois o subconsciente de Hermione o manda um recado o fazendo descobrir que a memória dela foi alterada, por fim, pelos acontecimentos recentes, ficou claro que alguém compeliu a garota a ficar longe de Harry e se ela não cumpre... Um Flashe do sonho passa por sua mente, terminando a frase por ele, Hermione morta em seus braços.  Harry se obriga a afastar a lembrança do pesadelo, realmente estava sendo muito para digerir e ele tinha que se concentrar.

Harry já estava saindo do seu quarto apressado, ainda tinha que pegar alguma coisa para comer, quando uma ideia lhe ocorreu. Seria muito mais rápido mostrar os sintomas do que descrever ao Sr. Padelek. O garoto estava aflito para resolver logo e livrar a amada de qualquer perigo que pudesse correr, com esse pensamento voltou até a pequena mesa de cabeceira, pegou tinta, uma pena e um pedaço de pergaminho.

-Mione como esta se sentindo? Foi terrível te ver daquele jeito e não poder ajudar, refleti sobre isso e temos que conversar. Tive um ideia de por onde começar nossa busca por respostas. Venha me encontrar no ministério,  tenho uma reunião as 15:30hr creio que não durará mais que trinta minutos. Me encontre na Fonte e te conto tudo. Se cuida.
Beijos Harry.

Enrolou a mensagem, e se dirigiu ao sótão que estava servindo de corujal para sua nova coruja Blue. Chamava-se assim porque seus olhos tinha um tom de azul muito forte para uma coruja, era uma coruja marrom e muito inteligente mas se recusava a ficar em gaiolas, por isso o garoto teve q ceder a antiga casa do hipogrifo bicuço, o sótão,  para a ave.
Harry se recusou por um bom tempo em ter outra coruja,  sentia muita falta de Edwiges.  A fiel coruja branca foi sua única amiga, quando passava as férias da escola na casa dos tios, e quando a perdeu sabia que ela seria insubstituível. Com o passar do tempo os amigos, principalmente Hermione, mostrou a ele que uma coruja seria indispensável, pois, ainda era a maneira que os bruxos mais utilizavam para se comunicar. Como Harry esperava Não era a mesma coisa, Blue não  amenizou a falta de Edwiges por mais que gostasse da nova coruja. 

Harry colocou a mensagem no bico da coruja.

-Para Hermione Blue.

A ave deu um Piu, como se respondesse ao garoto, bateu as asas no mesmo momento e saiu pela janela do sótão.  Harry se dirigiu a cozinha, agradeceu internamente por não encontrar monstro por lá,  já estava atrasado, pegou uma maçã e desapararou.

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