Corra.....enquanto Pode

@#CAPÍTULO 5#@

Olhei com medo para os homens do outro lado do vidro, todos estavam extremamente sérios, olhando para papéis ou para o homem sentado em uma cadeira de couro marrom na frente de um painél com uma diversidade enorme de botões, e era esse mesmo homem que estava me causando tanto medo, o olhar frio fixo em mim que não desviava a atenção para qualquer outra coisa, diferente dos outros da ADMM,ele vestia o mesmo uniforme, porém de um tom Preto com detalhes em vermelho , a forma como os detalhes em vermelho estavam espalhados de forma aleatória pela roupa me fazia imaginar se aquilo era realmente apenas um detalhe da roupa, ou se o tom vermelho sangue era de fato, o líquido.mas eu sentia que eu não gostaria de saber a resposta.

O que aconteceu naquela sala durante 8 horas não é, nem de lonje, pior do que aconteceria comigo nas semanas seguintes, logo na primeira hora,quando o relógio marcou 7:00 em ponto, o homem sentado chamou dois de seus companheiros e lhes deu uma ordem, logo em seguida, três homem entraram na sala , um me desamarrou e os outros dois me imobilizaram, o homem que me soltou. Pegou com um quarto homem, um fio de aparência brusca com bolinhas nas pontas"um chicote"  ele o desenrolou e a voz do homem sentado ecoou pela sala-A ADMM é o melhor lugar- e então, três chicotadas-a ADMM é o melhor lugar- novamente mais três chicotadas-e isso durou a primeira hora sem pausas até me largarem no chão, em momentos como esse eu tentaria fugir, mas eu malmente conseguia me mecher, depois,todos os homens sairam da sala e me deixaram lá sozinho , e foi então que percebi o porque,eu não conseguia respirar, e toda vez que eu estava prestes a apagar, o oxigênio voltava , eles faziam aquilo porpura diversam, riam enquanto eu me arrastava pelo chão como um verme,na terceira hora, eles me prenderam na frente de um boneco alvo , e ficaram se divertindo apostando sobre qual faca me feriria mais sem me matar, e as torturas seguintes são seriam menos dolorosas, ao fim das oito horas, eu estava fraco, ferido, cansado, com olheiras , marcas roxas pelo corpo todo, e memórias terriveis que eu tinha certeza de que eu seria obrigado a lembrar toda noite durante meus sonhos, naquele momento eu implorei que me matassem, que acabassem com essa tortura e que euparasse de sentir dor, ou que meus Pais viessem me buscar, para que eu pudesse ter o consolo deles depois de tanto sufoco.

Acordei numa maca de hospital, minha cabeça doía e por alguns segundos minha vista ficou embaçada

-não se esforçe muito- falou uma mulher da ADMM, eu apenas a olhei com nojo,ela também trabalhava nesse inferno, ela também fazia parte do grupo de pessoas que me machucou .a única pessoa realmente boa que conheci que trabalhava aqui era o professor de aspecto carrancudo e bom coração que queria o bem da filha, e que agora está morto, a mulher tentou me tocar, mas afastei sua mão deforma bruca e de modo defensivo, como se temesse que seus dedos queimassem minha pele me torturando novamete, ela saiu da sala alegando ir buscar medicamentos me deixando sozinho, corri para o espelho evi meu estado, muitos pontos na costa, que sem dúvida alguma deixariam cicatrizes, olhos carregados de olheiras e cabelos desgrenhados, alem disso eu estava com um olhar triste, embora eu não sentisse nada, como se a qualquer momento eu fosse começar a gritar e chorar, sem pensar, dei um soco forte no espelho que sese estilhaçou na hora, a mulher retornou a sala e me afastou dos cacos de vidro e me repreendeu por ter feito aquilo, ela enfaixou minha mão calmamente e me ordenou que ficasse em meu quarto pela semana seguinte, além disso eu seria monitorado para que não tentasse sair antes do tempo, e assim fiquei preso por uma semana inteira dentro de minha cela disfarçada de dormitório